Soja: diante de incertezas, Chicago tem perdas no meio-pregão

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja opera com preços mais baixos para grão e óleo, e cotações mais altas para farelo no meio-pregão de hoje. As declarações do assessor de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, de que o acordo comercial com a China tinha acabado, causam nervosismo entre os investidores, mesmo após ter sido desmentido por Donald Trump em sua conta no Twitter.

 “O acordo comercial da China está totalmente intacto. Espero que eles continuem a cumprir os termos do acordo!”, disse o presidente dos Estados Unidos. A piora nas condições das lavouras norte-americanas e a boa demanda pela soja do país não são suficientes para garantir a sustentação da oleaginosa. 

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 21 de junho, 70% estavam entre boas e excelentes -condições – o mercado esperava 71% -, 25% em situação regular e 5% em condições entre ruins e muito ruins. 

Na semana anterior, os índices eram de 72%, 24% e 4%, respectivamente. Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos a venda de 132.000 toneladas de soja para a China. A entrega está programada para a temporada 2020/21.

Os contratos com vencimento em julho de 2020 tinham preço de US$ 8,76 1/4 por bushel, estável. A posição agosto de 2020 era cotada a US$ 8,73 1/2 por bushel, desvalorização de 1,75 centavo de dólar por bushel ou 0,20%.

No farelo, julho de 2020 tinha preço de US$ 286,70 por tonelada, US$ 0,20 por tonelada ou 0,06%. Já a posição julho de 2020 do óleo era cotada a 28,17 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,18 centavo de dólar por libra-peso ou 0,63%.

Por Agência Safras