A Confederação de Associações Rurais de Santa Fé (Carsfe), na Argentina, divulgou comunicado no qual qualificou como “ato de discriminação” a medida estabelecida pelo Banco Central do país de fixar uma taxa mínima para o financiamento a
produtores que mantenham um estoque de soja superior a 5% de sua produção, no equivalente a 120% da última taxa de Política Monetária, em 69,5%.
“O aumento das taxas de juros aos produtores de soja que retenham seu grão, aplicado pelo Banco Central no último dia 8, é um ato de discriminação que atenta contra os direitos de igualdade e de liberdade do comércio consagrados na nossa Constituição Nacional”, disse a nota.
Dias atrás, a Carsfe reclamou que o dólar soja deve aumentar os custos da cadeia agroindustrial e só deve produzir um “alívio efêmero nos cálculos de inflação nos próximos meses. Paralelamente, gera distorções em outros aspectos, tais como a fixação de arrendamentos e até na produção das regiões, em especial de carne e leite, bem como nos custos das energias alternativas”, reclamou a entidade.
Por Agência Safras