Os baixos estoques no Brasil e o dólar valorizado mantêm firmes os preços domésticos da soja em grão. Diante disso, o indicador Esalq/BM&FBovespa, base porto de Paranaguá (PR), registra avanço de 6,4% na parcial de setembro, até o dia 25, tendo atingido R$ 150,86 por saca no dia 24, o maior patamar nominal da série do Cepea iniciada em março de 2006 e apenas um pouco abaixo do recorde real, de R$ 153,40, registrado no dia 31 de agosto de 2012.
Já na sexta-feira, 25, o indicador cedeu 2,8% frente ao dia anterior, fechando a R$ 146,63 por saca. A valorização da soja segue desafiando as indústrias brasileiras, mas muitas indicam estar conseguindo repassar as altas do grão aos derivados, diante da firme procura por farelo e óleo de soja. Levantamento do Cepea mostra que o óleo, inclusive, é negociado acima de R$ 6.800 por tonelada, recorde nominal da série do Cepea e o maior patamar real desde março de 2008.