O mercado brasileiro de soja inicia a quarta, 12, em tom de cautela, aguardando o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado logo mais. Por ora, os preços devem seguir firmes e os negócios restritos no Brasil, resultado da pouca disponibilidade da oleaginosa.
A combinação de falta de produto, necessidade da indústria e postura retraída do vendedor segue sustentando os preços da soja no mercado brasileiro. Sem disponibilidade, os negócios são escassos. Há operações pontuais para 2022 com preços na faixa de R$ 110 em São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. O desempenho dos preços domésticos está descolado das oscilações dos principais referenciais. Nesta quarta-feira, 12, Chicago andou de lado e fechou com preços perto da estabilidade e o dólar caiu. Mas as cotações internas seguiram firmes.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 123,50 para R$ 125. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 123,50 para R$ 124,50. No porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 127. Em Cascavel, no Paraná, o preço aumentou de R$ 119,50 para R$ 120 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 124,50 para R$ 125. Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 120 para R$ 121. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 120. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 118 para R$ 120.
Por Agência Safras