As lavouras de soja já plantadas no oeste da Bahia estão necessitando de chuvas. Segundo o engenheiro agrônomo da Plasteca e presidente do conselho técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Landino Dutkievicz, que concedeu entrevista exclusiva à Agência Safras, o déficit hídrico desde outubro é muito grande. “Choveu de 120 a 150 milímetros até agora, quando o normal para o período era de 250 a 300 milímetros”, exemplifica.
A escassez de chuvas, conforme o entrevistado, atrasou o plantio e a germinação das plantas. “Até agora foi plantado de 90% a 95% da área esperada, estimada em 1,6 milhão de hectares”, relata. “Sendo que 10% da área que já foi semeada precisou ser replantada. As chuvas, que estão irregulares, devem ser gerais apenas no dia 18 de dezembro.
As lavouras cultivadas mais cedo já estão entrando em fase de florescimento. “Estas são colhidas entre final de janeiro e início de fevereiro”, lembra o engenheiro agrônomo.
Por Agência Safras