Soja: retorno das chuvas no Brasil limitam ganhos em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 19, com preços mais altos. A boa demanda pela soja americana predominou e garantiu a sustentação dos contratos. O desempenho positivo de mercados vizinhos – milho e trigo – contribuiu para a elevação.

Os ganhos, no entanto, foram limitados pelo retorno das chuvas sobre as regiões produtoras do Brasil. Com a volta da umidade, a tendência é de que a semeadura, bem atrasada, ganhe ritmo.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.173.521 toneladas na semana encerrada no dia 15 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperavam o número em 1,7 milhão de toneladas.

Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 2.396.908 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1.330.909 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções estão em 11.518.836 toneladas, contra 6.493.771 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 4,255 centavos de dólar por libra-peso ou 0,40% a US$ 10,54 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,54 por bushel, com ganho de 3,75 centavos ou 0,35%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 5,70 ou 1,55% a US$ 373,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 32,53 centavos de dólar, baixa de 0,46 centavo ou 1,39%.

Por Agência Safras