Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado estende sua tendência de queda. Ao longo da semana, o tom negativo foi predominante.
O cenário fundamental segue pressionando as cotações, com ampla oferta e fraca demanda pela oleaginosa. O dólar subindo frente a outras moedas e o petróleo recuando em Nova York completam o quadro baixista.
Além disso, os operadores se posicionaram frente ao relatório semanal de exportações divulgado pelo Departamento de Agricultura do Estados Unidos (USDA), hoje, às 9h30. O mercado espera um número entre 50 mil e 600 mil toneladas.
Os contratos com vencimento em julho de 2023 operam cotados a US$ 13,32 1/4 por bushel, baixa de 4,75 centavos ou 0,35% em relação ao fechamento anterior.
Ontem (17), a soja fechou com preços em queda. O mercado acompanhou o fraco desempenho dos produtos vizinhos. Trigo e milho caíam pela perspectiva de renovação do acordo do corredor de exportação do Mar Negro.
O mercado ainda assimila os números divulgados na sexta pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Além disso, há preocupações com a economia chinesa, o que poderia determinar um desaquecimento da demanda pela oleaginosa.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 27,00 centavos ou 1,97% a US$ 13,37 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 11,87 por bushel, com perda de 10,50 centavos de dólar ou 1,61%.
Por Agência Safras
