Soja tem dia de queda em Chicago nesta segunda, 8  

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. Após os contratos atingirem os melhores níveis em dois meses, por conta da demanda chinesa, os operadores iniciaram a semana realizando lucros, seguindo fatores técnicos. 

A queda acentuada do petróleo ajudou na correção, com fundos e especuladores se posicionando à espera do relatório de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta.  

O USDA deverá elevar a sua estimativa para a safra de soja dos Estados Unidos em 2020/21. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em safra de 4,152 bilhões de bushels. Em maio, o número era de 4,125 bilhões. Na temporada passada, a safra ficou em 3,558 bilhões de bushels. 

Para os estoques de passagem, a aposta é de 459 milhões de bushels para 2020/21. Em maio, o número ficou em 405 milhões. Para 2019/20, o USDA deverá elevar sua previsão e 580 milhões para 584 milhões de bushels. 

 A previsão para os estoques finais globais em 2020/21 é de 100,1 milhões de toneladas, contra 98,4 milhões projetados no mês passado. Para 2019/20, o USDA deverá manter a estimativa em 100,3 milhões de toneladas.  

A safra brasileira em 2019/20 deverá ter sua previsão cortada de 124 milhões para 123 milhões de toneladas. A produção da Argentina deverá ter projeção reduzida de 51 milhões para 50,8 milhões de toneladas. 

 Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 3 centavos ou 0,34% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,64 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,67 1/2 por bushel, com perda de 1,75 centavos ou 0,28%. 

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,70 ou 0,24% a US$ 288,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 28,10 centavos de dólar, baixa de 0,04 centavo ou 0,14% na comparação com o fechamento anterior. 

Por Agência Safras