A tensão entre os Estados Unidos e a China e a competitividade com a soja brasileira podem elevar os estoques norte-americanos na próxima temporada, que inicia em setembro, além de reduzir os preços da oleaginosa. A estimativa foi dada por Pete Meyer, chefe de análise de grãos e oleaginosas da S&P Global Platts Analytics.
A Platts acredita que os níveis não serão tão altos como a temporada 2018/19, quando somaram 24,7 milhões de toneladas. De qualquer forma, seguem acima da expectativa dos analistas após a assinatura da Fase 1 do acordo entre Estados Unidos e China.
Os estoques norte-americanos de soja, conforme a Platts, devem ficar em 15,4 milhões de toneladas em 2020/21, um aumento de 41% em relação ao último relatório de previsão do Departamento de Agricultura dos EUA, divulgado em 12 de maio.