O poder de compra do suinocultor tem aumentado no correr deste mês, de acordo com informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), devido aos preços do suíno vivo estarem em alta mais intensa que o registrado para as cotações de milho e farelo de soja. De acordo com o instituto, em Santa Catarina, o preço do animal vivo já registra alta de 8,66% em outubro. Já no Rio Grande do Sul, a variação já chega em 7,73%.
Quanto ao suíno, o ritmo aquecido das exportações da proteína segue impulsionando a procura por animais e, consequentemente, os valores. Em relação aos insumos, os preços estão em alta devido à demanda aquecida.
Sobre as exportações, nas três primeiras semanas de outubro, a média diária de exportação de carne suína in natura esteve em 2,9 mil toneladas, aumento de 24% frente à de setembro, segundo relatório da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Assim, em 14 dias úteis, foram embarcadas 41,1 mil toneladas. Se esse ritmo se mantiver, serão exportadas 67,6 mil t até o encerramento de outubro.