De acordo com o Relatório Rosgan da Bolsa de Valores de Rosário (BCR), a recuperação da oferta local de carne suína tornará a China menos dependente das importações desse tipo de carne, onde se espera que os fluxos do exterior diminuam para menos da metade do que é importados em 2021, passando de 4,33 para 2,15 milhões de toneladas neste ano.
Dos principais exportadores, apenas o Brasil estaria em condições de contribuir este ano com um volume adicional de aproximadamente 400 mil toneladas, elevando seu saldo exportável para 2,725 milhões de toneladas. Enquanto isso, os Estados Unidos ficarão limitados na capacidade de exportação devido à severa seca que vem passando, para a qual mal passaria de 1,5 milhão de toneladas.
Particularmente na Argentina, a China representa 75% das vendas para o exterior. Por sua vez, este período de maior pressão de compra coincide com uma época do ano em que, sazonalmente, o tipo de fazenda que a Argentina possui, principalmente com vacas velhas ou descartadas, começa a escassear.
Portanto, essa pressão que se espera da demanda converge, por sua vez, com uma escassez sazonal de oferta que deve impulsionar, pelo clima, uma melhora nos preços dessas categorias.
Por Agência Safras