Grupos representantes de grandes tradings como Cargill, Archer Daniels Midland (adm), Bunge e Louis Dreyfus estão se manifestando contraria à proposta do governo dos Estados Unidos de flexibilizar regulações para aprovação de novas culturas geneticamente modificadas. Tradings de commodities agrícolas dizem apoiar culturas transgênicas de maneira geral, mas alertam que acelerar a comercialização de novas variedades antes que os grandes países importadores as aprovem pode levar esses países a bloquear produtos norte-americanos.
Isso já aconteceu no fim de 2013, quando a China rejeitou carregamentos de milho norte-americano após detectar variedades geneticamente modificadas que não haviam sido aprovadas pelo país, custando centenas de milhões de dólares às companhias de grãos.
A proposta do governo Trump, de junho, ‘arrisca minar a aceitação dos consumidores e o reconhecimento internacional do Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal dos EUA (Aphis)’, dizem oficiais da Associação Nacional de Grãos e Rações dos EUA e de outros grupos do agronegócio.