A recente desvalorização da moeda norte-americana vem reduzindo a paridade de importação, o que, por sua vez, favorece as compras externas. Contudo, na Argentina, maior fornecedora de trigo ao Brasil, a Bolsa de Cereales diminuiu novamente a projeção da safra do cereal, em 1,2 milhão de toneladas frente ao relatório anterior, para 14 milhões de toneladas.
Em relação à temporada passada (que somou 22,4 milhões de toneladas), a queda na produção argentina é de significativos 37,5%. No Brasil, o avanço da colheita de trigo no Rio Grande do Sul vem resultando em queda de preços no estado. Colaboradores do Cepea relatam negociação de trigo sul-rio-grandense com destino ao Paraná, devido à melhor qualidade do cereal.