USDA aponta menor oferta de milho e preço em Chicago sobe 1,93%

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta quinta, 11, com preços acentuadamente mais altos. O mercado repercutiu os números divulgados mais cedo pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no relatório de oferta e demanda de agosto.

Os Estados Unidos deverão colher 14,75 bilhões de bushels na temporada 2021/22, ante os 15,165 bilhões apontados em julho e abaixo da estimativa do mercado, que previa uma produção de 14,948 bilhões de bushels. A produtividade média em 2021/22 deve ficar em 174,6 bushels por acre, abaixo dos 179,5 bushels por acre previstos no mês passado, enquanto o mercado esperava rendimento médio de 177,1 bushels por acre.

Os estoques finais da safra 2021/22 foram estimados em 1,242 bilhão de bushels, abaixo dos 1,432 bilhão previstos em julho e aquém dos 1,265 bilhão de bushels previstos pelo mercado.

A safra global 2021/22 de milho foi projetada em 1.186,12 milhão de toneladas, ante 1.194,80 milhão em julho. O USDA reduziu os estoques finais da safra mundial 2021/22 de 291,18 milhões de toneladas para 284,63 milhões de toneladas, enquanto o mercado previa volumes de 288 milhões de toneladas. Para a temporada 2020/21, os estoques finais da safra mundial foram indicados em 280,75 milhões de toneladas, acima dos 279,86 milhões de toneladas indicados no mês passado, enquanto mercado apostava em um número de 278,4 milhões de toneladas.

Os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 5,67 por bushel, alta de 10,75 centavos de dólar, ou 1,93%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro de 2021 fechou a sessão a US$ 5,73 por bushel, ganho de 14 centavo de dólar, ou 2,5, em relação ao fechamento anterior.

Por Agência Safras