O milho tiguera é cada vez mais frequente com o fim da colheita.
Com a chuva fora de época ajudando na germinação do grão, uma ponte verde se forma auxiliando na proliferação da cigarrinha, inseto vetor de alguns patógenos que comprometem o desempenho das plantações do cereal.
A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso – Aprosoja-MT lançou uma campanha para reforçar a importância da destruição dessa planta.
“Esse ano nós tivemos uma chuva fora de época na qual 5% das lavouras já haviam sido colhidas e a gente observa uma germinação muito grande de plantas tiguera no campo, fazendo com que a população da cigarrinha esteja alta. Pensando nisso a Aprosoja-MT lançou uma campanha de posts que serão publicados na internet para a conscientização da destruição dessas plantas nas lavouras”, explica o vice-presidente da entidade, Lucas Beber.
“O milho tiguera deve ser controlado no máximo até 3, 4 folhas. Como o agricultor às vezes enfrenta a dificuldade de germinação não ser uniforme, ele acaba deixando ir para 7,10 folhas para fazer o processo de manejo, dando oportunidade da cigarrinha se multiplicar. Ele precisa não deixar passar de 4 folhas porque senão, já dá tempo de ter uma nova geração do inseto”, diz o especialista em cultura de milho da Bayer, Paulo Garollo.