A semana começa com as atenções voltadas para o próximo relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que sai na próxima terça-feira, dia 4. Os operadores de mercado devem se posicionar frente a isso. Além disso, os olhares também estarão atentos ao câmbio. Confira todas as dicas abaixo!
– Mercado externo foca no relatório de Oferta e Demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na terça, dia 09
– O relatório ainda não divulgará os dados para a safra nova, 2019/2020. Isso só deve acontecer em meados do dia 10 de maio
– Expectativa de estoques mais altos no milho devido aos números do estoque trimestral.
– Tensão com clima a partir do dia 20 de abril com início do plantio. Com previsão de chuvas acima do normal e temperaturas abaixo do normal em todo o Meio-Oeste parece difícil um plantio iniciando dentro da rotina normal neste ano.
– Plantio do milho tem data técnica de finalização em 30 de maio e até o dia 10 de maio deve atingir pelo menos algo próximo a 50% da área.
– Guerra comercial segue em vias de conclusão, mas com pouco efeito direto para o milho.
– Mercado interno bastante calmo.
– Mercado foca a safrinha que dispõe de boas a ótimas condições de desenvolvimento.
– Não há riscos para a safrinha, além dos normais para uma lavoura com este perfil.
– Alguma perda de potencial de produtividade com chuvas mais limitadas daqui a frente não mudará sentido dos preços.
– Foco agora está na combinação de CBOT + câmbio + prêmio – frete. Ou seja, preços de exportação no porto. O Brasil precisará retirar 30 milhões de toneladas na exportação no segundo semestre e tem até agora apenas 2 mt embarcadas.
– Atenção ao clima nos EUA de forma mais precoce neste ano devido ao risco de excesso de umidade no plantio.
– Atenção ao câmbio devido ao quadro de votação da Previdência.
– Mercado interno tem mais 60 dias até a colheita da safrinha.
– Safrinha do MT em perfeitas condições e praticamente salva de qualquer variável climática mais negativa.
Brasil deve exportar 30 milhões de toneladas de milho até o fim do ano