Mais uma vez, os contratos da soja em grão registram preços com forte queda nas negociações da Bolsa de Chicago (CBOT). O avanço do coronavírus na China e o temor de menor demanda pelo produto norte-americano por parte do país seguem pressionando as cotações. Esta é a sexta sessão seguida de queda, que já opera próximo ao pior patamar em seis semanas.
Os contratos com vencimento em março de 2020 operam cotados a US$ 8,89 por bushel, perda de 7,50 centavos de dólar por bushel, ou 0,83%, em relação ao fechamento anterior.
Forte queda na segunda
Na última segunda-feira, 27, as perdas que chegaram a ser mais acentuadas no início do dia, foram reduzidas ao longo da sessão.
Tanto que os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 4,75 centavos de dólar, ou 0,52%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,97 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 9,11 por bushel, recuo de 4,75 centavos, ou 0,51%.
No Brasil
Os valores referenciais de preços para a soja seguiram em direções opostas no Brasil na última segunda-feira. Com a alta do
dólar e a queda de Chicago, as cotações estiveram mistas. Foram reportados poucos negócios. O foco dos agentes segue nas lavouras, levando em conta a preocupação com o clima.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 84 para R$ 83,50 a saca. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 83. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 87,50 para R$ 88.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 80 para R$ 80,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca estabilizou em R$ 86,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 78. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 77,50. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 79.
Dólar
O avanço do coronavírus na China segue pressionando as cotações. No Brasil, a alta do dólar vem compensando os revés do preço no mercado internacional e várias praças registram alta no valor da saca.