O mercado brasileiro de soja teve uma segunda-feira de escassos negócios, apesar da alta nos referenciais, de acordo com a consultoria Safras. As cotações estão distorcidas devido à falta de produto. “A quinta alta consecutiva de Chicago garantiu a elevação, mas a queda do dólar limitou a alta”, informa.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 117,50 para R$ 118,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 117 para R$ 118. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 120 para R$ 121.
Em Cascavel (PR), o preço aumentou de R$ 110 para R$ 111,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 117 para R$ 118,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 111,50 para R$ 112. Em Dourados (MS), a cotação saltou de R$ 109 para R$ 112. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 109.
Contratos futuros
A soja fechou esta segunda-feira, 20, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o mercado enfileirou a quinta sessão consecutiva de valorização, atingindo os melhores níveis desde 10 de julho.
“A demanda chinesa pela soja americana segue sendo o fator de impulsão para as cotações. Hoje, os exportadores privados anunciaram a venda de 132 mil toneladas para a China. Desde o dia 13, foram confirmadas operações envolvendo 1,172 milhão de toneladas para o país asiático e 477 mil toneladas para destinos não revelados”, informa.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 5 centavos ou 0,55% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,03 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9 por bushel, com ganho de 5 centavos ou 0,55%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,80 ou 0,95% a US$ 296,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 30,53 centavos de dólar, baixa de 0,01 centavo ou 0,03% na comparação com o fechamento anterior.