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Soja bate R$ 140 no interior do Rio Grande do Sul; recompra ganha força

Segundo a Safras, vendedores estão pagando multa de quebra de contrato para aproveitar os preços atuais e as tradings estão vendendo para as indústrias

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Veja as cotaç~eos da soja. Foto: Arquivo/Agência Brasil

Com a Bolsa de Chicago batendo na casa de US$ 9,50 por bushel, os preços da soja voltaram a subir em algumas regiões do Brasil nesta sexta, 28. “Rumores indicam recompra a até R$ 140,50 no interior do Rio Grande do Sul”, informa a consultoria Safras.

Em algumas praças, as cotações até recuaram, seguindo a forte queda do dólar. Mas a tendência é de aumento na recompra nos próximos dias. “Vendedores estão pagando multa de quebra de contrato para aproveitar os preços atuais e as tradings estão vendendo para as indústrias”, aponta o analista Evandro Oliveira.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 138 para R$ 140. Na região das Missões, a cotação aumentou de R$ 138,00 para R$ 139. No porto de Rio Grande, o preço avançou de R$ 135,50 para R$ 137,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 132 para R$ 131 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 136 para R$ 135.

Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 132. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 135 para R$ 134. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 129.

Contratos futuros

A soja fechou esta sexta-feira, 28, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o mercado acumulou alta de 5% na semana e enfileirou cinco sessões de alta, fechando no maior patamar desde 21 de janeiro.

“As preocupações com o clima no cinturão produtor dos Estados Unidos, indicando que a safra não deverá ser tão grande quanto o esperado inicialmente, e a crescente demanda pela soja americana deram sustentação ao mercado. A retomada das conversas entre China e Estados Unidos para o cumprimento da fase 1 do acordo comercial anima os agentes”, diz.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 8,50 centavos ou 0,9% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,50 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,56 por bushel, com ganho de 8,75 centavos ou 0,92%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 6,60 ou 2,17% a US$ 309,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,24 centavos de dólar, baixa de 0,26 centavo ou 0,77%.