A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) caminha para o encerramento sem alcançar um acordo sobre o documento final, que geralmente é divulgado no último dia oficial do evento. O terceiro rascunho apresentado na segunda-feira trouxe a previsão de substituir os combustíveis fósseis, mas não eliminar seu uso. O documento é a base para as negociações finais da COP, necessitando do apoio de todas as quase 200 nações participantes.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou que o Brasil defende um texto que reduza a dependência dos combustíveis fósseis, priorizando a liderança dos países desenvolvidos. Durante os 13 dias da COP28, diversos anúncios e acordos foram firmados em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
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Destacam-se medidas como um fundo de US$ 420 milhões para apoiar países afetados pelo aquecimento global e o compromisso dos Estados Unidos de encerrar o uso de usinas movidas a carvão. Outros acordos visam triplicar a capacidade de geração de energia limpa até 2030 e investir US$ 1 bilhão na produção de hidrogênio verde.
Além disso, associações de diversas indústrias concordaram em reduzir a intensidade de carbono de suas emissões. O Pará lançou um plano para rastrear individualmente todo o rebanho do estado até 2026, fortalecendo a transparência na cadeia produtiva de carne. A presença do cooperativismo brasileiro na COP28 destaca sua relevância na promoção do desenvolvimento sustentável e na mitigação das mudanças climáticas.
O Canal Rural acompanha a COP28 com apoio de Portos do Paraná, OCB, CNA/Senar e ApexBrasil
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