Estima-se, até agora, uma redução de 2,55 milhões de toneladas de soja, milho e feijãoA Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, através do seu Departamento de Economia Rural (Deral), divulgou nesta quinta, dia 5, o primeiro levantamento de perdas da safra de verão 2011/2012. Durante os meses de novembro e dezembro, o regime de chuvas no Estado ficou abaixo da normalidade, prejudicando o desempenho das principais culturas.
Prejuízos mais significativos são registrados nas lavouras de milho, feijão e na produção de leiteEmbora ainda não tenha um levantamento consolidado, o governo do Rio Grande do Sul estima que os prejuízos provocados pela estiagem se aproximem dos R$ 500 milhões. As perdas são maiores nas lavouras de milho e feijão e na produção de leite das regiões Central, Norte e Noroeste do Estado. A previsão dos serviços de meteorologia não indica perspectiva de chuvas fortes para os próximos dias. Na semana que vem, o calor deve aumentar e se aproximar de 40°C.
Produtos do Índice quadrissemanal de Preços Recebidos que registraram as maiores altas no mês de dezembro foram feijão, laranja para indústria, carne suína e ovosO Índice quadrissemanal de Preços Recebidos (IqPR) pelo produtor rural paulista teve elevação de 0,19% em dezembro passado. O IqPR-V (produtos de origem vegetal) e o IqPR-A (produtos de origem animal) subiram, respectivamente, 0,12% e 0,37% no período, informam os pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento.
No entanto, lavouras de milho da região não podem mais ser recuperadasNa cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, a chuva do final de semana trouxe ânimo aos produtores de soja e a umidade vai garantir o desenvolvimento da planta. Da última sexta, dia 30, até domingo, dia 1º de janeiro foram 76 milímetros de chuva segundo dados da Estação Meteorológica da Embrapa.
Governo do Estado estimula a prática, que pode evitar perdas, além de aumentar a produtividadeO plantio em áreas irrigadas é a aposta de produtores do Rio Grande do Sul para driblar as dificuldades com a seca que atinge o Estado. A prática é apoiada pelo governo do Estado, que planeja expandir o sistema pelos mais de 5,5 milhões de hectares cultivados com culturas de sequeiro. Destes, apenas 70 mil são irrigados. Segundo o secretário de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, a expectativa é de um significativo aumento na produtividade.
Ano de 2011 iniciou em clima de redução da área da safra de verão no BrasilO ano de 2011 iniciou em clima de redução da área da safra de verão no Brasil, diante da menor rentabilidade do milho frente a culturas concorrentes em área, especialmente a soja. Mesmo assim, segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), era esperado que os baixos estoques pudessem dar sustentação aos preços nos mercados interno e externo, o que aconteceu.
Já balanço de comercialização do grão aponta queda de 10% nas exportações em dezembroA tendência de preço do milho é de alta para este ano, de acordo com avaliação da Céleres Consultoria, em seu primeiro informativo de 2012. Segundo a Céleres, a expectativa de ameaça climática, em virtude do fenômeno La Niña, "poderá oferecer suporte aos preços do cereal no mercado doméstico, pelo menos até a primeira metade do ano".
Soja, café e carne de frango responderam por mais de 12% do total embarcadoOs produtos agrícolas tiveram importante papel nos números referentes às exportações nacionais em 2011. Os embarques brasileiros superaram US$ 256 bilhões, registrando recorde. O superávit na balança comercial é o melhor dos últimos quatro anos. Soja e café em grão, além da carne de frango, responderam juntos por mais de 12% das vendas para o Exterior. Em dezembro, o país exportou US$ 22,1 bilhões, com alta de 10,6% em relação ao mesmo período de 2010. A soja em grão aumentou 402% e o algodão, 2
Pesquisador da Embrapa explica que, no caso de pragas, é necessário monitoramento constanteO surgimento de doenças e a falta de chuvas são obstáculos para os produtores de milho e soja no Paraná. Segundo o pesquisador da Embrapa Soja Alvadi Balbinot, no caso da soja, a preocupação dos agricultores é em relação às doenças e pragas, como a lagarta. E aponta que é necessário monitorar a lavoura, para evitar a proliferação dos males.
Volume ainda é considerado insuficiente para impedir agravamento dos danosO final de semana trouxe um alento para o campo, choveu em 19 dos 20 municípios em situação de emergência por causa da estiagem no Rio Grande do Sul. O volume, no entanto, não chega a ser significativo para a agricultura, que apresenta perdas irreversíveis no milho e chuva em quantidade abaixo da necessária para o desenvolvimento das lavouras de soja.
Quebra no cereal está entre 30% e 40% na região e deve chegar a 25% em todo o EstadoA falta de chuva forte nos últimos 40 dias no oeste de Santa Catarina está causando perdas milionárias. Somente no milho, a principal cultura atingida, o prejuízo é de cerca de R$ 400 milhões. Segundo o secretário de Agricultura do Estado, João Rodrigues, a quebra no cereal está entre 30% e 40% no oeste e deve chegar a 25% em todo o Estado. Isso representa 950 mil toneladas (15,8 milhões de sacas) a menos na previsão inicial de 3,8 milhões de toneladas.
Destaques foram o açúcar, a soja e o milho que até novembro movimentaram 15,96 milhões de toneladasA movimentação de cargas no Porto de Santos atingiu novo recorde entre janeiro e novembro. Com leve alta de 0,02% sobre o mesmo período do ano passado, o volume transacionado a partir do porto paulista atingiu cerca de 89 milhões de toneladas nos 11 primeiros meses deste ano. Segundo dados da Companhia Docas do Estado São Paulo (Codesp), responsável pela administração do local, as exportações corresponderam a 64,8% do total movimentado no período (57,63 milhões de toneladas).
Mais de 40% das áreas plantadas com o grão no Estado foram atingidasO milho é a cultura mais prejudicada pela seca que atinge o Sul do país. O governo do Rio Grande do Sul estima que as perdas nas lavouras vão passar de R$ 1 bilhão.
Levantamento realizado no início do mês de dezembro mostra que as culturas do milho e do feijão são as mais afetadasAs estimativas de perda nas lavouras da safra de verão, provocadas pela estiagem no Rio Grande do Sul, foram apresentadas nesta terça, dia 27, em reunião coordenada pela Delegacia Regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Segundo o gerente técnico estadual da Emater/RS-Ascar, Dulphe Pinheiro Machado Neto, as culturas de verão podem registrar perdas de até 40% das lavouras, em relação às expectativas iniciais.
Estimativa preliminar é de produção de mais de sete milhões de toneladas do grão, com aumento de 21% em relação à safra anteriorA Secretaria de Agricultura do Paraná deve divulgar na semana que vem um balanço das perdas nas lavouras de milho provocadas pela estiagem. O Estado estima colher mais de sete milhões de toneladas, que representam 21% a mais que na safra anterior. A expectativa é de aumento também na área plantada em cerca de 21%. Somando todas as áreas produtivas, a expansão do milho no período é de mais de 800 mil hectares. O produtor rural João Nazima revela ter ampliado a plantação do grão de 45 para 75 hect
País vai continuar contando com o etanol feito de milho para cumprir mandato nacional referente a combustíveis renováveisOs Estados Unidos devem continuar contando com o etanol feito de milho para cumprir o mandato nacional referente a combustíveis renováveis em 2012, uma vez que outras tecnologias continuam aquém das expectativas do Congresso. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) afirmou nessa terça, dia 27, que apenas 0,006% do volume de combustíveis renováveis necessário para uso nos EUA no ano que vem será de biocombustíveis celulósicos, com base em estimativas de volumes de produção.
Estimativa da Fecoagro indica que o prejuízo tende a provocar reação em série que afetará indústria, comércio e municípiosCerca de R$ 2,5 bilhões devem deixar de circular na economia do Rio Grande do Sul em 2012 em razão da estiagem prolongada. Estimado pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro) com base nas perdas das lavouras de milho, o prejuízo tende a provocar reação em série que afetará indústria, comércio e municípios.
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estimam alta de 12% na comparação com a safra anteriorCom o término do período para plantio de milho, os Estados do Sul preveem uma expansão na área e na produção do grão. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná devem colher cerca de 17 milhões de toneladas na safra 2011/2012, número 12% maior que o registrado na safra anterior.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, prejuízos superiores a 60% nas lavouras terão prioridade nas vistoriasO Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) acompanha a situação dos produtores rurais que sofreram significativas perdas em função da estiagem no Rio Grande do Sul. Conforme o Delegado Regional do órgão, Nilton Pinho de Bem, nos próximos dias, devem ser feitas vistorias na região Central, Norte e Noroeste do Estado. A recomendação para agricultores que tiveram prejuízos consolidados superiores a 30% das lavouras é recorrer ao crédito rural. Acrescenta, no entanto, que áreas com quebra de prod
Receio de baixa oferta do produto aumenta preço do grão no mercadoO receio de que as produções de milho de Brasil e Argentina sejam menores que o estimado até o início de dezembro volta a motivar reajustes no preço do grão. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) observam que, mesmo que as condições climáticas melhorem nos próximos dias, o potencial produtivo já foi afetado no sul de Mato Grosso do Sul, sudoeste de São Paulo e em praticamente todas as regiões dos três Estados do Sul.