Suinocultores improvisam para driblar prejuízos com greve
No Rio Grande do Sul, produtores de suínos ainda têm muito animal represado nas granjas por causa da greve dos caminhoneiros, e o jeito é improvisar para minimizar os efeitos e prejuízos.
No Rio Grande do Sul, produtores de suínos ainda têm muito animal represado nas granjas por causa da greve dos caminhoneiros, e o jeito é improvisar para minimizar os efeitos e prejuízos.
Uma ação do Ministério Público Federal (MPF) coloca em risco o setor produtivo. O documento exige o fim da produção e venda e sementes transgênicas resistentes ao glifosato, mas associações ligadas ao agronegócio já se preparam para barrar a ação. Benedito Rosa comenta o assunto.
A safra brasileira de algodão será uma das maiores da história. Produtores aproveitaram a alta nos preços do produto e já negociaram 70% da produção. Mas, apesar do bom momento, especialistas alertam para o impacto da alta do dólar nos custos de produção.
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, fez um apelo aos caminhoneiros que seguem paralisados em 18 estados brasileiros. Segundo o ministério, se a greve continuar até o fim desta semana, mais de 1 bilhão de animais devem morrer de fome, o que obrigaria o Brasil a importar proteína animal.
No Rio Grande do Sul, avicultores já amargam graves prejuízos com a morte de aves pela falta de ração, que não chega nas propriedades por causa da greve dos caminhoneiros. Lideranças garantem que ainda há muita dificuldade na liberação das cargas. Uma telespectadora também enviou um vídeo mostrando os impactos da paralisação em sua propriedade.
Uma pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira, dia 30, mostra que 87% dos brasileiros apoiam a paralisação dos caminhoneiros, mas o mesmo percentual rejeita cortes no orçamento e aumento de imposto para atender às reivindicações da categoria. O levantamento foi feito nesta terça-feira, dia 29, com 1.500 pessoas. Benedito Rosa comenta o assunto.
A medida provisória que prevê uma tabela de fretes, uma das medidas concedidas aos caminhoneiros depois da paralisação da categoria, já recebe críticas. Setor produtivo e especialistas acreditam que não é possível estabelecer preços em um setor de livre concorrência.
Produtores temem não conseguir cumprir contratos de vendas. Analistas dizem que o entrave pode afetar também a segunda safra de milho
Nesta tarde de terça-feira, dia 29, o Canal Rural transmitiu um fórum sobre o papel do produtor rural na preservação do cerrado. O evento aconteceria durante a Bahia Farm Show, mas a feira foi adiada por causa da greve dos caminhoneiros. Os grevistas continuam mobilizados em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano.
Em Mato Grosso, houve dispersão dos caminhoneiros nesta terça-feira, dia 29. Mesmo assim, o setor produtivo já calcula prejuízos milionários por conta da paralisação, e as lideranças das principais cadeias da carne cobraram apoio do governo do estado.
O preço das carnes vai subir no Rio Grande do Sul. É o que afirma o setor de proteína animal do estado. Por causa da greve, os prejuízos devem ser repassados ao consumidor final.
Esta quarta-feira, dia 30, merece a atenção para o produtor rural. Dois prazos importantes terminam: o de adesão ao Refis do Funrural e o de preenchimento do CAR (Cadastro Ambiental Rural). O analista jurídico Ricardo Alfonsin comenta.
O pacote de benefícios do governo federal concedido aos caminhoneiros vai custar caro à população. Analistas acreditam que deve ocorrer aumento de impostos até o fim do ano para cobrir o rombo nas contas públicas. Já o PIB (Produto Interno Bruto) deve crescer menos do que era esperado.
Entidades que iniciaram o movimento pelo Brasil pedem para que os grevistas voltem a trabalhar e liberem as estradas. Agronegócio calcula prejuízos e faz apelo pelo fim das paralisações
O governo de Mato Grosso decretou estado de emergência por falta de combustíveis. No interior do estado, o fim de semana foi de filas e transtorno por causa do desabastecimento de vários produtos. Mesmo assim, a população demonstra apoio à mobilização dos caminhoneiros.
Demandas de caminhoneiros são atendidas, mas mobilização chega ao oitavo dia, com quase 600 bloqueios em estradas
Entidades do setor agropecuário se posicionaram contra a tabela de preço mínimo para o frete rodoviário. A preocupação é que a medida diminua a competitividade do segmento e eleve o custo de produção da atividade. Já para o consumidor, a mudança pode representar aumento no preço dos alimentos.
O governo de Mato Grosso decretou estado de emergência por falta de combustíveis. No interior do estado, o fim de semana foi de filas e transtornos por causa do desabastecimento de vários produtos. Mesmo assim, a população demonstra apoio à mobilização dos caminhoneiros.
A Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) apresentou balanço das perdas causadas após sete dias de greve dos caminhoneiros. Segundo a entidade, cerca de 300 milhões de litros foram descartados e o prejuízo chega a um R$ 1 bilhão. Para a associação, mesmo que a paralisação termine essa semana o setor vai precisar de pelo […]
O governo cedeu às reivindicações dos caminhoneiros e agora tenta convencer que não vai aumentar os impostos da população para compensar os cofres da União. Mesmo assim, a greve chega ao oitavo dia com quase 600 pontos de bloqueio. Dejalma Zimmer comenta o assunto.