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Primeiros focos de ferrugem em lavouras comerciais já eram esperados para esta época, diz consultor do Soja Brasil

Dois casos foram confirmados na cidade de Itaberá, em São PauloOs dois primeiros focos de ferrugem em lavouras comerciais foram registrados nessa quinta, dia 29, em Itaberá, São Paulo. Ao todo, já são oito focos confirmados em regiões produtoras do Brasil, seis deles em soja guaxa.  Apesar da preocupação dos produtores, esses primeiros casos já eram esperados, segundo relata o consultor do Projeto Soja Brasil, Áureo Lantmann.

Municípios sem tradição na agricultura aumentam produção de soja no norte de Mato Grosso

Na região, acostumada com a pecuária, área destinada à lavoura será 48% maior nesta safraA expedição Soja Brasil passou, em sua primeira etapa, pelo norte de Mato Grosso, última fronteira da soja dentro do Estado. Na região, municípios sem tradição na agricultura mostram crescimento na lavoura. A área nesta safra será 48% maior, de acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (Imea).

Jataí (GO) se destaca pelo uso de tecnologia nas lavouras, mas sofre com falta de mão de obra qualificada

Para reduzir o problema, Senar oferece diversos treinamentos de qualificação para os trabalhadores do campoA cidade de Jataí (GO) tem a fama nacional de ser a região onde mais se usa tecnologia na lavoura. Nesta safra, mais de 80 % dos produtores vão usar pelo menos uma ferramenta da agricultura de precisão. Apesar da modernidade, porém, há problemas com mão de obra qualificada para os equipamentos.

Agricultores de Rondônia reivindicam prêmios pela produção de soja convencional

Na região, apenas 2% das lavouras são transgênicasRondônia é, proporcionalmente, o Estado que possui a maior área cultivada com soja convencional entre todos os produtores do grão. Apenas 2% das lavouras são transgênicas. A equipe do Projeto Soja Brasil visitou a região e descobriu que os agricultores não estão satisfeitos com esta realidade. O principal motivo é a falta do pagamento de prêmios pelo valor agregado ao produto.

Produtores de Mato Grosso enfrentam problemas com armazenagem de grãos

Grande parte do milho colhido na safrinha continua nos armazéns em Sorriso (MT) e pode gerar problemas para a estocagem da safra de sojaDaqui a 40 dias começa a colheita da soja em Mato Grosso. A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que seja colhida uma safra recorde na região, com mais de 24 milhões de toneladas. O problema é que muito do milho colhido na última safrinha continua nos armazéns, o que preocupa os produtores.

Pioneiros que desbravaram Sorriso (MT) ajudam a cidade a se tornar a capital do agronegócio

Muitos produtores vieram do Sul do país atrás de terras agricultáveisA cidade de Sorriso, no médio norte de Mato Groso, recebeu o título de Capital Nacional do Agronegócio em 2012. Nesta safra, serão produzidos 620 mil hectares. Mas por trás de toda essa produção, existe uma história de pioneirismo. Muitos produtores de outras regiões vieram para o Centro-Oeste atrás de terras. É o caso do produtor Firmino Lameira, que chegou na década de 80 vindo do Rio Grande do Sul.

Produtores de soja ficam em alerta com primeiro foco de ferrugem em MT e já começam aplicação de fungicidas

Primeiro foco da doença foi confirmado em Alto Araguaia, no sudoeste do EstadoOs registros dos primeiros casos de ferrugem asiática nesta safra estão preocupando os agricultores de Mato Grosso. Na cidade de Alto Araguaia, um foco da doença já foi confirmado. Em algumas lavouras do Estado, as aplicações preventivas contra a ferrugem já começaram. Os agricultores não querem correr riscos, já que a doença foi registrada mais cedo este ano.

União entre agricultores de Rio Verde (GO) melhora a produção e diminui gastos nas lavouras de soja

Grupo Associado de Pesquisa do Sudoeste Goiano (Gapes) foi criado em 1999A cidade de Rio Verde, em Goiás, deve plantar cerca de 360 mil hectares de soja nesta safra. Na região, um grupo de produtores se juntou para criar uma associação de compras. Depois de algum tempo, o Grupo Associado de Pesquisa do Sudoeste Goiano (Gapes) cresceu e partiu também para as pesquisas. Uma união que ajuda os produtores a melhorarem a produção e a diminuírem os gastos.