GRANDE PERIGO

Alerta: tempestade no Sul e onda de calor no Centro-Oeste

Os riscos, segundo o instituto, são de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos

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Fotos: Pixabay

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho, de grande perigo, de onda de calor para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Rondônia.

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O Inmet alertou, em boletim informativo, que, a partir desta sexta-feira (23), a temperatura deve ficar 5 ºC acima da média em áreas destes estados por mais de cinco dias.

Onda de calor Inmet
Foto: Inmet/Divulgação

O instituto relata umidade relativa do ar abaixo de 12% e grande risco de incêndios florestais e à saúde (doenças pulmonares, dores de cabeça, etc).

Seguem instruções para pessoas das regiões afetadas:

  • Beber bastante líquido.
  • Atividades físicas são nocivas em tal tempo seco.
  • Evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.
  • Usar hidratante para pele e umidifique o ambiente.
  • Evitar bebidas diuréticas (café e álcool).

Tempestades no Sul

O Inmet também emitiu um alerta laranja, de perigo, de tempestades na região Sul do país.

Já o alerta de tempestade é válido para áreas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. De acordo com o instituto, há probabilidade de chuva entre 30 e 60 milímetros por hora ou 50 e 100 milímetros por dia até às 10h de hoje, ventos intensos de 60 a 100 km/h e queda de granizo.

Tempestade Inmet
Foto: Inmet

Os riscos, segundo o instituto, são de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.

As áreas com perigo de tempestade são: Região Serrana, oeste catarinense, noroeste rio-grandense, centro ocidental rio-grandense, região metropolitana de Porto Alegre, sudoeste paranaense, nordeste rio-grandense, sul catarinense, centro oriental rio-grandense, oeste paranaense, centro-sul paranaense e sudoeste rio-grandense.

Safra de trigo em risco

O risco de tempestade sobre boa parte do Rio Grande do Sul acende alerta quanto à safra de trigo do estado. Isso porque a eventual ocorrência de granizo pode prejudicar as lavouras em desenvolvimento vegetativo.

O analista da Solo Corretora, de Ijuí (RS), observa que há lavouras de trigo em praticamente todas as áreas potencialmente afetadas, mas pondera que as eventuais perdas dependem do estágio das lavouras.

“Granizo é um evento isolado, que atinge pequenas áreas, mas se ocorrer em grande volume podem ser registradas perdas sobre o trigo no pequeno espaço onde ocorre”, ponderou, mencionando que é um evento climático que ocorre anualmente. “Quanto mais desenvolvido o trigo estiver, maiores serão as perdas”, acrescentou.

De acordo com dados da Emater, toda a área plantada de trigo no Rio Grande do Sul já emergiu, com 83% das lavouras em desenvolvimento vegetativo e 17% em espigamento ou florescimento.