Calor? O Brasil está pegando fogo! Pela quinta vez consecutiva, a temperatura média do país ficou acima da média histórica, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Um levantamento mostra que as temperaturas ficaram acima da média histórica em julho, agosto, setembro, outubro e novembro deste ano.
O mês de setembro foi o mais quente, com 25,8°C, seguido de novembro, com 25,6°C.
A principal responsável por esse aumento da temperatura foi a onda de calor observada no mês de novembro, que foi semelhante a ocorrida em setembro, porém essa última foi mais abrangente e persistiu por doze dias seguidos de temperaturas acima da média.
Os impactos do fenômeno El Niño, que favorece o aumento da temperatura em várias regiões do planeta, também contribuíram para o clima extremo observado em grande parte do Brasil em 2023.
Além do El Niño, outros fatores têm contribuído para a ocorrência de eventos cada vez mais extremos, como o aumento da temperatura global da superfície terrestre por conta do aumento das emissões de gases do efeito estufa.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), até outubro deste ano, a temperatura média da superfície global ficou 1,4°C acima da média de 1850/1900. Com este valor, o ano de 2023 é considerado o mais quente em 174 anos de medições meteorológicas.
Calor vai continuar em 2024
O clima extremo deve continuar em 2024, com previsão de mais ondas de calor, secas e inundações.
As autoridades governamentais e a população devem se preparar para esses eventos, adotando medidas de adaptação e mitigação das mudanças climáticas.