Calor histórico em agosto. De acordo com a Epagri, a cidade de Criciúma, no sul de Santa Catarina, registrou 38,9 graus, a maior temperatura já registrada em um mês de agosto. Antes disso, o recorde pertencia ao dia 4 de agosto de 2010 com 37,9 graus. Neste fim de semana, a temperatura entra em queda no Sul, mas sem extremos.
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O sábado, 21, será nublado com chances de chuviscos nas áreas centrais do Rio Grande do Sul e muita variação de nuvens no norte do estado. Já o tempo fica encoberto com chuva no sul do estado. A chuva é provocada pela entrada de umidade do oceano após a passagem da frente fria e áreas de instabilidade associadas com cavados. A chuva continua no centro-leste do estado, mas é entre os dias 27 e 31 que uma massa de ar polar predomina desde o Paraná até o Rio Grande do Sul, provocando queda abrupta das temperaturas. Apesar do calor nesta semana, o inverno ainda volta a dar as caras.
O fim de semana será de sol e calor no Sudeste, Centro-Oeste, interior do Nordeste e sul da região Norte. O calor nestas áreas continua pelo menos até a próxima quarta-feira, 25. Vamos ter uma virada brusca no tempo e o dia pode virar noite na região Sul na semana que vem.
A combinação do avanço de uma frente fria e a fuligem das queimadas no Brasil central pode causar o mesmo que tivemos em agosto de 2019 em São Paulo. Na ocasião, a fumaça do Pantanal e da região Amazônica veio na forma de material particulado e a convergência da massa de ar quente com a frente fria na capital paulista provocaram uma turbulência que baixou o nível da nuvem. “Ficamos literalmente dentro da nuvem no escuro e isso pode acontecer novamente em meados da semana que vem no Sul”, diz Celso Oliveira, meteorologista da Somar.