A chuva que muitos produtores do norte do Paraná esperavam no decorrer do desenvolvimento da segunda safra de milho veio apenas em 24 horas no último fim de semana. Em Querência do Norte, norte do estado, uma das áreas mais secas do estado, o volume registrado foi de 145 milímetros de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem), praticamente a média climatológica de maio inteiro que é de 149 milímetros. Segundo a previsão do tempo, a chuva veio tarde demais para o milho, mas ajuda na recuperação hídrica das pastagens e na umidade do solo para as lavouras de inverno. No Rio Grande do Sul, a cidade de Ivorá também foi atingida por um temporal de 145 milímetros.
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Além disso, os temporais atingiram parte de São Paulo. As cidades de Araras, Jundiaí e Sorocaba registraram queda de granizo que acabou prejudicando hortaliças, batatas e pequenos trechos de lavouras de segunda safra de milho.
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Para as próximas 24 horas, a meteorologia ainda alerta para o risco de granizo no Paraná, Mato Grosso do Sul e parte do sudeste de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Entre o fim desta terça-feira, 1 de junho, e quarta, 2, o potencial para granizo se restringe ao sul de Minas Gerais. “Áreas do norte do Paraná e sul de São Paulo vão ter uma reposição hídrica que vai favorecer principalmente as áreas de laranja que estavam sofrendo com a estiagem”, explica o meteorologista da Somar, Celso Oliveira.
Em meados desta semana, a chuva volta a atingir de forma significativa o Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina com cerca de 30 milímetros acumulados por conta da chegada de uma nova frente fria. “por enquanto não está prevista nenhuma onda de frio mais intensa que possa provocar danos aos produtores rurais”, diz Oliveira.
