As fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul desde o final de abril já deixaram um rastro de destruição e sofrimento.
O número de mortos subiu para 8, enquanto 21 pessoas permanecem desaparecidas e mais de 2 mil precisaram deixar suas casas.
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As áreas mais atingidas incluem a Metropolitana de Porto Alegre, Vales, Central, Serra e Sul do estado, onde 104 cidades registraram problemas devido às fortes chuvas desde a última segunda-feira (29).
A Defesa Civil reportou que mais de 2.500 pessoas foram forçadas a deixar suas residências, sendo mais de 1.400 desabrigadas e outras 1.100 desalojadas.
O governador do estado, Eduardo Leite, comparou a situação atual com as enchentes de novembro de 2023, quando cinco pessoas morreram.
Leite também ressaltou a preocupação com a previsão de mais chuvas nos próximos dias, o que pode agravar ainda mais a situação já crítica.
Ele ressaltou que, embora o cenário seja semelhante, as chuvas de setembro do ano passado, com mais de 50 mortes, foram ainda mais graves.
Equipes de resgate estão trabalhando para localizar os desaparecidos e prestar assistência às vítimas.
A situação levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a oferecer apoio federal ao estado. Em uma mensagem nas redes sociais, o presidente afirmou que o governo está à disposição para fornecer assistência e colaborar com as autoridades locais.
Além das mortes, os danos materiais são significativos, com relatos de deslizamentos de terra, casas destruídas, pontes arrastadas pelas correntezas e estradas bloqueadas.