Segunda-feira, 15
Sul
Há a formação do ciclone subtropical na costa gaúcha, que deve deixar o mar agitado e intensificar os ventos no litoral. Os maiores acumulados continuam no litoral dos três estados, incluindo também o sul do Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina e Paraná a chuva também deve vir de forma pontual e passageira, diminuindo o risco para transtornos. Mesmo assim há chance de descargas elétricas e eventual queda de granizo. Rajadas de vento podem ultrapassar os 50 km/h entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Sudeste
Previsão de chuva mais forte e volumosa pelo estado de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com riscos para alagamentos e deslizamentos de terra. Apenas do oeste ao centro sul mineiro, o tempo é mais fechado, com chuva mais no decorrer do dia, com intensidade mais forte à tarde e à noite.
- Muita ou pouca chuva? Veja a previsão do tempo para o Sul até março
- Previsão do tempo indica chuva de 250 mm em sete dias; veja onde
O risco maior de rajadas de vento, de mais de 50km/h, raios e queda de granizo são ainda nos 3 estados (SP, MG e RJ). As chuvas são causadas pelo corredor de umidade que vem da Amazônia, e mais 3 áreas de baixa pressão atmosférica (na costa de SP, na costa do RJ e entre SP e MS), e mais um vórtice ciclônico (nos médios níveis da atmosfera), além dos fortes ventos em altitude.
As temperaturas entram em gradativa elevação à tarde em parte do estado de SP, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e no norte do Espírito Santo. Já na maior parte do estado mineiro, a maior quantidade de nebulosidade deixará as temperaturas mais baixas para a época do ano.
Centro-Oeste
A chuva persiste em todas as áreas da região Centro-Oeste. Os maiores volumes de chuva, agora, estão previstos na metade norte de Mato Grosso do Sul, no sudoeste e leste de Mato Grosso e em Goiás, além do Distrito Federal. E nessas áreas, há riscos para alagamentos e inundações. Mais uma vez são esperados temporais, mesmo que isolados, no decorrer do dia pela região, com risco para queda de granizo, descargas elétricas e rajadas de vento significativas.
No nordeste de Mato Grosso e norte de Goiás, a chuva ainda alterna com períodos com muitas nuvens e com isso as temperaturas ficam mais baixas. As precipitações são causadas por um corredor de umidade que vem da Amazônia, mais uma área de baixa pressão atmosférica no leste do Mato Grosso do Sul, um vórtice ciclônico (nos médios níveis da atmosfera (entre GO e BA).
Nordeste
A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) atua entre o Maranhão, Piauí e Ceará nesta segunda-feira, mantendo o tempo instável e com previsão de chuva forte nos três estados. Chove em forma de pancadas entre o estado de Alagoas e o Rio Grande do Norte, mas que ocorrem de maneira mais pontual. Tempo firme segue predominando entre a Bahia e Sergipe. No litoral baiano, rajadas de vento podem ultrapassar os 50 km/h.
Norte
A segunda-feira começa com tempo instável pela região Norte do Brasil. São áreas de instabilidade em diferentes níveis da atmosfera, vórtices ciclônicos nos médios níveis da atmosfera, o calor e à alta umidade, que potencializam à formação de nuvens carregadas e fortes pancadas de chuva, especialmente entre o Acre, Rondônia, Amazonas, Pará e Tocantins, onde são esperados os maiores acumulados de chuva – inclusive nas suas capitais. Nas demais áreas, a chuva ocorre na forma de temporais isolados, especialmente durante a tarde. Por outro lado, o tempo firme é esperado somente no centro norte de Roraima.
Terça-feira, 16
A chuva perde força pelo Sul do país, e o sol deve voltar a predominar aos poucos. No decorrer da semana há possibilidade de pancadas isoladas de chuva pelo Rio Grande do Sul, devido a formação de uma nova área de baixa pressão atmosférica no estado.
As temperaturas vão ficar mais amenas, por conta da mudança na direção dos ventos, que passam a soprar do quadrante sul. Leve sensação de frio pela manhã, principalmente nas áreas de maior altitude. Tem previsão de rajadas de vento acima de 50km/h no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Sudeste
Chuva mais intensa e no decorrer do dia ficarão concentradas em grande parte de Minas Gerais e no centro-sul do Espírito Santo. Há riscos para elevados volumes de chuva, com potencial para alagamentos e deslizamentos de terra nessas áreas. Aliás, a precipitação promete ser levada também no Rio de Janeiro, onde estão previstos temporais. Ressalta que no estado de São Paulo as chuvas retornam nos períodos da tarde e da noite, depois de muito calor, um padrão típico de verão.
E os acumulados mais elevados pelo estado paulista são em todo o litoral e no extremo leste do estado. As chuvas são causadas por um corredor de umidade que vem da Amazônia, mais uma área de baixa pressão atmosférica na costa do Sudeste e outra no norte mineiro. Ainda estamos monitorando, mas esse corredor de umidade tem características de Zona Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Que é uma região associada a uma banda de nebulosidade nessas áreas, e que persistem no mínimo 3 dias seguidos, onde ocorre mais entre outubro e abril.
Centro-Oeste
A chuva segue espalhada pela região Centro-Oeste, com riscos para temporais, que vem com raios, rajadas de vento de mais de 50 km/h e mais queda de granizo. As precipitações ocorrem ao longo do dia, e com destaque para os maiores volumes de chuva por Goiás, norte do Mato Grosso do Sul e no leste e nordeste do Mato Grosso, com potencial para danos. Como nessas áreas, o sol nem aparece, e há muita nebulosidade, o que não permitirá que as temperaturas subam muito na maior parte desses estados.
Nordeste
Destaque para o retorno da chuva ao estado da Bahia, que volta a receber pancadas pontuais ao longo do dia. A chuva segue intensa e volumosa entre o Maranhão, Piauí, Ceará, devido à áreas de instabilidade no alto da atmosfera combinadas à influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Nas demais áreas nordestinas, pancadas de chuva com trovoadas também são esperadas, mas de forma mais localizada.
Norte
Previsão de mais temporais pela região Norte no decorrer do dia. Atenção aos maiores acumulados de chuva previstos no extremo leste do Amazonas, em todo o Pará, em Tocantins e no Amapá, com potencial para alagamentos e inundações. Mas, não se descartam danos nas demais localidades. E ressalta que no sul do Pará e no sudoeste do Tocantins o dia será mais fechado e as temperaturas mais amenas. A maioria da chuva é causada pela alta umidade, a circulação dos ventos em altitude, além de Vórtices Ciclônicos, nos médios níveis da atmosfera, no Amazonas, no sul do Pará, Tocantins e o sul do Maranhão.