Segunda-feira, 8
Sul
As condições pouco se alteram em relação ao dia anterior no Sul do País. Na faixa leste dos três estados do Sul e parte da região central de Santa Catarina e do Paraná recebem influência da umidade que sopra do mar e com isso, ainda tem previsão de nebulosidade e chuva fraca e isolada. Por outro lado, uma massa de ar seco inibe a formação de nuvens carregadas e mantém o tempo firme no interior da região, além de maior amplitude térmica. No final do dia, ventos se tornam moderados no sul gaúcho com a presença de uma frente fria no Uruguai, mas que segue no mar e não avança para o Rio Grande do Sul.
Sudeste
Na segunda-feira a área preferencial para chuva forte e bastante volumosa já se concentra entre o leste de Minas Gerais e o Espírito Santo, onde as temperaturas máximas seguem baixas e onde há risco de transtornos como alagamentos e deslizamentos. Isso acontece com uma frente fria estacionária no oceano na altura do estado capixaba e da presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) no interior do País. Chove em outras áreas do Sudeste, entre períodos de maior nebulosidade e as temperaturas não conseguem subir demais. Por outro lado, o tempo já começa a abrir mais no oeste paulista e, nesta área, o calor da tarde já retorna.
Centro-Oeste
O tempo abre um pouco mais sobre Mato Grosso do Sul, onde há maior amplitude térmica e umidade relativa do ar mais baixa no período da tarde, embora com variação de nuvens por causa da passagem de um cavado a mais ou menos 5km de altura. A chuva se concentra na faixa central e norte da Região, com acumulados expressivos e chuvas que podem ser pontualmente fortes. No sul de Goiás, o tempo segue mais fechado e com temperatura mais baixa.
Nordeste
A aproximação de uma frente fria estacionária pelo oceano aumenta a condição para chuva forte e ventania no sul da Bahia. Mais uma vez tem previsão de chuva mais expressiva na faixa norte da Região entre Maranhão, Piauí e Ceará, por causa da presença da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Por outro lado, o deslocamento para alto-mar de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) já garante tempo firme, seco e quente em mais áreas do sertão e agreste, além do leste e nordeste da Bahia.
Norte
A chuva perde força no estado de Roraima e no extremo sul de Rondônia. Por outro lado, ainda chove forte em Belém, Porto Velho e Manaus. As instabilidades são organizadas pela presença de duas zonas de convergência que atuam no País: a Intertropical (ZCIT) na costa do Pará e a do Atlântico Sul (ZCAS) no Brasil central. Essa condição segue influenciando o aumento do nível dos rios entre Acre e Rondônia.
Terça-feira, 9
Sul
Notícias Relacionadas
Uma área de baixa pressão atmosférica se forma na costa do Rio Grande do Sul e espalha mais instabilidades sobre a Região Sul. Tem previsão de chuva mais volumosa no litoral dos três estados, Serra Geral e também nas três capitais. Ventos sopram moderados sobre o Rio Grande do Sul. A chuva também se espalha em forma de pancadas mais isoladas e com menor acumulado, concentradas no fim do dia no norte e centro do Paraná, Serra e planalto catarinense e centro e sul do Rio Grande do Sul. Somente nas áreas mais próximas da fronteira com Argentina e Uruguai é que o tempo continua firme e seco.
Sudeste
A presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), acoplada a uma frente fria estacionária na altura do Espírito Santo, continua mantendo a umidade da Amazônia sobre a Região Sudeste. Os maiores acumulados são previstos para o norte do Rio de Janeiro, leste de Minas Gerais e todo o Espírito Santo. O tempo fica fechado, com chuva a qualquer hora do dia entre períodos nublados e temperatura amena no oeste, centro e sul mineiro, estado fluminense e entre o leste paulista e a Grande São Paulo. Em outras áreas, tem previsão de períodos de melhoria e pancadas mais isoladas. De meados para o final da semana os períodos de melhoria aumentam na Região e a temperatura já consegue subir um pouco mais, mas a chuva continua. Pelas próximas três semanas ainda tem condição para tempo instável e com chuva frequente no Sudeste.
Centro-Oeste
Na terça-feira, as áreas de tempo seco já atingem o Pantanal de Mato Grosso, além da maior parte de Mato Grosso do Sul. Nestes locais, tem condição para sol, calor e umidade mais baixa no período da tarde. Em outros locais do Centro-Oeste, porém, o tempo ainda não muda. A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) mantém instabilidades sobre Goiás, Distrito Federal, restante de Mato Grosso e nordeste de Mato Grosso do Sul. Desta vez, destaque para os acumulados mais elevados no norte de Mato Grosso, mas o tempo só fica fechado no sul goiano.
Nordeste
Tempo aberto e quente persiste no centro, leste e nordeste da Bahia, Sergipe, Alagoas, boa parte de Pernambuco e Paraíba, sul do Ceará e no sul do Rio Grande do Norte. Isso acontece por causa da massa de ar mais seco, associada ao centro de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN). O mesmo sistema consegue organizar pancadas de chuva em outras áreas da Região, com destaque para o litoral maranhense. No sul da Bahia, a chuva pode ser forte. Por fim, ventos sopram moderados no litoral da Região.
Norte
As chuvas ficam concentradas entre Rondônia, sul do Amazonas e o sudoeste e nordeste do Pará, com acumulados ainda elevados e potencial para mais cheias. Dentre as capitais, destaque para Porto Velho e Belém. Além das instabilidades tropicais e da presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) no Brasil central, se forma uma área de instabilidade a mais ou menos 5km de altura conhecida por Vórtice Ciclônico.
Ao longo dessa semana a chuva seguirá persistente no Amapá e no norte do Pará (como Macapá e Belém), com condição para transtornos. No final da próxima semana os temporais com elevados volumes passam a ocorrer entre Amazonas e Pará. Na segunda quinzena de março, temporais retornam para Roraima.
