A frente fria foi embora do Sul, mas a quinta-feira,19, ainda será de tempo fechado na faixa leste desde o Paraná até o Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais. A condição de céu nublado, chuva a qualquer momento do dia e temperaturas amenas é consequência de uma área de baixa pressão atmosférica na costa do Sudeste. Os maiores acumulados são esperados no sul de Minas Gerais e também pontos da região serrana do Rio de Janeiro.
Por conta do solo ainda encharcado, não se descarta o risco de novos transtornos como deslizamentos de terra. Enquanto isso, a formação de um vórtice ciclônico em níveis mais altos da atmosfera organiza nuvens carregadas e a chuva pode ocorrer, além de volumosa, forte, acompanhada por descargas elétricas, ventania e até queda de granizo entre o oeste do estado de São Paulo, o triângulo mineiro e o leste de Mato Grosso.
Ainda falando de temporais, pode chover até com queda de granizo no Tocantins. Nas demais áreas as pancadas serão rápidas e sem grande intensidade. Tempo firme, com sol entre poucas nuvens ao longo de todo o dia em duas áreas do país hoje: boa parte do Nordeste e norte de Minas Gerais, e na região Sul, entre o Rio Grande do Sul e o leste de Santa Catarina.
A semana termina com chuva em grande parte do Brasil devido a combinação de instabilidades em diversos níveis da atmosfera. O maior destaque da sexta-feira, dia 20, é a chuva volumosa que deve cair entre São Paulo, Minas Gerais, nordeste de Mato Grosso do Sul e sul de Goiás, mantendo as condições de desenvolvimento das safras de grãos bem satisfatória. Em todas essas áreas, além do alto volume de chuva, há potencial para queda de granizo pontual, especialmente no sul e na zona da mata mineira.
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No fim desta semana, a chuva ganha força também em áreas da região Norte do Brasil. Acumulados significativos devem ser registrados principalmente no Acre, mas também pode chover de forma expressiva, porém pontual em áreas do Amazonas e de Rondônia.
Mais um destaque desta sexta-feira: volta a chover em praticamente toda a região Sul devido a formação de novas instabilidades. Serão pancadas rápidas, sem grandes acumulados, mas que podem vir acompanhadas por trovoadas e ventos moderados especialmente no interior do Rio Grande do Sul. “Falando de Rio Grande do Sul, apesar da chuva retornar na maior parte do estado, a faixa leste segue com tempo firme devido a presença de uma massa de ar seco capaz de inibir a formação de instabilidades”, explica Amanda Souza, meteorologista da Somar. Esse mesmo tipo de sistema é o que mantém o tempo firme na maior parte do Nordeste e norte de Minas Gerais nesta sexta-feira.
No sábado, 21, o principal destaque é a chegada de uma nova frente fria. A chuva ganha força em toda a região Sul e há potencial para acumulados significativos, além do alto risco de temporais com descargas elétricas, ventania e rajadas de até 70 km/h podem ser registradas entre a metade norte do rio Grande do Sul e Santa Catarina com queda de granizo. Além da frente fria provocar chuva forte e volumosa no Sul, outras instabilidades no alto da atmosfera devem manter a chuva entre Sudeste e Centro-Oeste. O volume ainda deve ser alto entre São Paulo e Minas Gerais.
No domingo, dia 22, primeiro dia do verão, a chuva ganha ainda mais força sobre o Brasil central devido ao avanço da frente fria, além da combinação entre calor e umidade devido a influência de um corredor de umidade que transporta ar quente e úmido da Amazônia até áreas centrais do país. Os maiores acumulados devem ser registrados em Mato Grosso do Sul. Os volumes podem ultrapassar a casa dos 70 milímetros. No entanto, há chance de chuva volumosa desde o norte do Rio Grande do Sul, passando pela faixa leste catarinense, pelo Paraná, por São Paulo e pela metade sul de Minas Gerais.
