Eventos climáticos extremos, como chuvas intensas no Sul e seca no Norte, marcaram o mês de outubro de 2023 no Brasil.
O fenômeno El Niño, que é um aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, causou esses eventos.
As informaçoes são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Na Região Sul, os maiores acumulados de chuva ocorreram nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, devido à combinação de sistemas meteorológicos como frentes frias e baixas pressões, juntamente com os efeitos do fenômeno El Niño.
Chuvas acima da média histórica no Brasil
No estado do Rio Grande do Sul, o município de Frederico Westphalen registrou o maior volume de chuva, com 672,4 milímetros.
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Em Santa Catarina, o município de Florianópolis registrou o maior acumulado de chuva dos últimos cem anos, com 419,6 milímetros.
Já na Região Norte, o El Niño causou seca, com déficit de chuvas em alguns municípios. Em Lábrea, no Amazonas, choveu apenas 28,2 milímetros, o que representa um déficit de 139,7 milímetros em relação à média histórica. Em Itacoatiara, no mesmo estado, choveu apenas 1,9 milímetros, um déficit de 112,3 milímetros.
Calor extremo
Além das chuvas e da seca, o El Niño também causou calor extremo no Brasil, com temperaturas máximas acima de 40°C em algumas regiões.
Massas de ar quente ganharam força no interior do Brasil no início e no final do mês, causando calor extremo.
