A chance de o La Niña durar até o fim do verão é de mais de 90%, de acordo com o Departamento de Meteorologia dos Estados Unidos (Noaa). Apesar de o fenômeno ser de curta duração, ao longo da safra de verão, o Brasil deve sentir os efeitos do pacífico mais frio.
Pensando a soja e milho primeira safra, o primeiro efeito é a irregularidade das chuvas durante a estação no Sul, principalmente no Rio Grande do Sul. “Já estamos sentindo isso no noroeste gaúcho e em grande parte do Paraná”, diz. No Brasil central, o fenômeno causou o atraso das precipitações e também pode provocar invernada no momento da colheita.
O milho segunda safra pode ser impactado por tabela, já que o clima adverso pode prejudicar o calendário agrícola. Se isso acontecer, o milho safrinha pode acabar sendo exposto ao risco de falta de chuva no Brasil central e de geada no Sul.