Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 30,5% da área de feijão da primeira safra já foi semeada no Brasil. Em relação ao mesmo período do ano passado, o plantio total está cerca de 5,5 pontos percentuais atrás do registrado no mesmo período do ano passado.
O maior atraso está em Goiás. Atualmente, o estado está com 25% da área de feijão implantada, sendo que no mesmo período do ano passado estava com 89%. O motivo é que as altas temperaturas, associadas a chuvas pouco volumosas, fazem com que o produtor concentre os trabalhos somente em áreas irrigadas. E ao menos nos próximos 15 dias não há previsão para chuvas mais volumosas no estado.
Em contrapartida, na região do Sul, os produtores enfrentam problemas com o excesso de umidade. A partir desta quarta-feira (8), uma frente fria traz chuvas para a região, atrapalhando os trabalhos de campo até a quinta (9).
Outra frente fria
E as dificuldades dos produtores de feijão no Sul não param por aí: na noite de sexta-feira (10), outra frente fria vai avançar pela região. Há possibilidade de queda de granizo e rajadas de vento acima de 60 km/h nos três estados sulinos durante todo o fim de semana, com o período chuvoso se prolongando ao menos até sexta-feira da próxima semana (17).
O volume de chuva no decorrer desses dez dias deve chegar a 200 mm no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o que, além de desacelerar os trabalhos em campo, impede o tratamento fitossanitário das lavouras já implantadas. A ausência de sol irá prejudicar o fotoperíodo e o desenvolvimento das plantas.
O volume de chuva pode causar alagamentos e deslizamentos nos dois estados, porque o solo ainda se encontra com excesso de umidade.
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