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Frente fria vai provocar chuvas de até 100 mm por dia; veja onde

De acordo com o Inmet, Santa Catarina e Rio Grande do Sul podem sofrer as consequências de microexplosão atmosférica

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Foto: Inmet

As chuvas que assolam o Rio Grande do Sul desde o final do mês passado ainda representam um risco, com previsão de temporais até o domingo (5), principalmente nas áreas do norte, centro e Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA).

Apesar da ligeira diminuição no volume de precipitação, o alerta para inundações e deslizamentos permanece em vigor, especialmente nas regiões já afetadas pelas enchentes.

O longo período de chuvas intensas eleva o risco de inundações e deslizamentos, principalmente nas áreas já castigadas pelas enchentes.

O nível do Rio Guaíba, em Porto Alegre, pode chegar a 5 metros, superando o recorde histórico de 1941.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), alertou para a gravidade da situação e pediu à população que evite áreas de risco. “A instabilidade persiste sobre o Rio Grande do Sul. É crucial que as pessoas se informem e tomem medidas de segurança”, disse o governador.

Previsão de chuvas para o fim de semana

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no sábado (4), as chuvas fortes e persistentes se concentram nas regiões Noroeste, Norte e Serra gaúcha, com acumulados entre 50 e 100 mm por dia.

Na metade sul do estado, a chance é de chuvas fracas a moderadas. Os ventos sopram de leste com rajadas de 40 a 55 km/h no Sul e faixa Leste.

No domingo, as chuvas moderadas a fortes ainda devem persistir nas regiões das Missões, Centro, Vales, RMPA e litoral norte, com acumulados entre 15 e 35 mm. Nas demais áreas, a condição é de chuva fraca.

A partir de segunda-feira (6), a chuva deve dar trégua gradual, com predomínio de sol e calor em todo o estado. As temperaturas podem chegar a 35°C em algumas cidades. No extremo sul do estado, ainda há chance de chuva e temporais no final da semana.

Microexplosões atmosféricas

De acordo com o Inmet, Santa Catarina e Rio Grande do Sul podem sofrer as consequências de microexplosão atmosférica, fenômeno caracterizado pelo deslocamento violento de uma corrente de ar em direção ao solo, provocando ventos extremamente fortes.

O fenômeno é o oposto do tornado, quando os ventos em direção ao solo convergem, formando um redemoinho. Mas o poder destrutivo é semelhante.

Recomendações

  • Evite áreas de risco de inundações e deslizamentos;
  • Acompanhe as atualizações da Defesa Civil e dos órgãos meteorológicos;
  • Em caso de emergência, ligue para o 190 ou 199.