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Granizo avança e deixa áreas do Brasil em alerta; veja a previsão

País ainda conta com chuva, frente fria e ciclone extratropical

Chuvas de granizo seguem sendo o grande destaque meteorológico para esta semana no país. E elas ocorreram e irão ocorrer diversas áreas do país, que se prepara para receber mais uma nova frente fria. Acumulados de água e a formação de ciclone extratropical são outros fenômenos climáticos previstos.

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Na terça-feira (5), o granizo atingiu pontos de Minas Gerais. Nesta quarta (5), ele ocorreu nas área serrana do estado do Rio de Janeiro. Para esta quinta-feira, o risco é ainda mais amplo. Além da chuva de granizo, há chance de tempestades com trovoadas, altos volumes de chuva e rajadas de vento fortes em quatro das cinco regiões geográficas brasileiras: Centro-Oeste, Norte, Sudeste e Sul.

A formação de uma frente fria — associada à formação de ciclone extratropical — põe em alerta para tempestades, com granizo, ventos fortes e acumulados altos, o interior dos estados da região Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, metade sul de Goiás, sul do Mato Grosso, sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro. No Norte, o potencial para queda de granizo está previsão para Rondônia, Acre e oeste do Amazonas.

Chuvas e tempestades

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Foto: Reprodução/Canva

No Sul do Brasil, a chuva e as tempestades vêm desde cedo, deixando o tempo bem instável e com volumes altos. Em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais, a chuva ocorre durante a tarde e período da noite desta quinta-feira (6). Chuvas em forma de pancadas com trovoadas isoladas entre Goiás e o Norte do país. Tempo aberto no Nordeste, com chuvas rápidas no litoral.

Granizo na primavera

chuva de granizo 2
Foto: Twitter/reprodução

A ocorrência de granizo é comum na primavera, pois trata-se de estação de transição do inverno frio e seco para o verão quente e úmido, segundo informações da Climatempo. “Em anos de La Niña, a atmosfera fica ainda mais fria do que o normal e, por causa disso, o gelo que fica dentro das nuvens ao se desprender ao longo de uma tempestade, acaba não derretendo ao longo do caminho”, explica Desirée Brandt, meteorologista da Climatempo.