A aproximação de uma frente fria fez a chuva voltar a áreas de arroz e tabaco do Rio Grande do Sul, com registro de 55 milímetros em municípios como Camaquã e Três Forquilhas, na faixa leste do estado. Em algumas áreas, as instabilidades foram tão fortes que causaram prejuízos. Em Guaíba, por exemplo, as rajadas de vento são estimadas em torno de 100 km/h.
A chuva está de volta, mas não vem sozinha. O alerta de granizo é elevado nesta quarta-feira (19) em áreas do Sul, do Sudeste – principalmente em São Paulo – e na divisa dos três estados do Centro-Oeste. Na quinta-feira (20), o granizo chega à Bahia.
Até o dia 24 de janeiro, a tendência indicada pela meteorologia é de que os maiores volumes de chuva fiquem concentrados no Centro-Oeste, Sul e partes do Sudeste. Os volumes esperados para o período ficarão na faixa de 30 milímetros em várias regiões, como em Mato Grosso do Sul, Goiás e interior do Paraná. No Nordeste, a tendência é de diminuição de pancadas nos próximos dias, com volumes que não devem ultrapassar 20 milímetros.
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Nos últimos dez dias de janeiro, não devem ser observados novamente todo o volume de chuva decorrente da última Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que castigou regiões do Sudeste e Centro-Oeste. Mas um novo sistema vai se configurar. As chuvas devem ser mais leves e distribuídas de maneira mais uniforme pelo território nacional.
As pancadas devem voltar a ganhar força na última semana deste mês, especialmente na faixa central do Brasil. A atenção é para os estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, onde os volumes de precipitação acumulada poderão ultrapassar 70 milímetros.
A chuva volumosa no fim de janeiro poderá atrapalhar o trabalho de colheita da safra verão no Centro-Oeste, onde relatos de agricultores apontam péssimas condições de estradas e também alguns casos pontuais de germinação da soja dentro da vagem.
