A próxima chuva prevista para o Sul do Brasil deve acontecer no dia 20 de maio por conta de uma frente fria bem configurada que vai levar bons volumes para as áreas produtoras.
Choveu intensamente em áreas do Sul e Centro-Oeste nas últimas 24 horas, mas ainda de forma mal distribuída. As precipitações atingiram principalmente o centro-oeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e oeste do Paraná. Em Mato Grosso do Sul, a chuva foi bem espalhada conforme previsto, beneficiando as lavouras de milho segunda safra.
A região central do Rio Grande do Sul já recebeu 150 milímetros, quase a média de volume esperada para maior, que é de 160 milímetros. Essa chuva aumenta a umidade do solo e ajuda na instalação do trigo.
Nos próximos dias, o que chama atenção da previsão do tempo é que a chuva avança pelo centro e norte do Brasil e deve ficar estacionada entre o Sudeste e Centro-Oeste. Os acumulados serão menores, de 15 a 30 milímetros, mas alguns locais podem registrar volumes maiores.
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Por termos alguns dias de chuva na região central do Brasil, teremos alguns impactos benéficos no milho safrinha, mas essas chuvas vão paralisar as atividades de colheita do café e da cana-de-açúcar. “Há previsão de fortes rajadas de vento que podem provocar a queda dos grãos de café em algumas áreas produtoras”, diz Celso Oliveira, meteorologista da Somar. Além disso, a persistência da chuva pode piorar a qualidade da pluma do algodão em algumas áreas de Mato Grosso do Sul e Goiás.
“Esta sequência de frentes frias mostra, com toda certeza, que o comportamento das chuvas em maio está sendo bem melhor do que abril, conforme já tínhamos adiantado”, diz Oliveira. Os produtores terão pelo menos cinco dias de tempo mais firme para a retomada dos trabalhos em campo antes da próxima frente fria.
Depois da chuva, vêm as geadas
Na sexta-feira, 15, a temperatura volta a despencar no Sul do Brasil. Há previsão de geadas desde o Rio Grande do Sul até o sul do Paraná. No caso do Paraná, o destaque vai para São Mateus do Sul, que é uma área produtora de feijão, onde há potencial para geadas. De uma forma geral, estas geadas não devem afetar outras áreas produtoras.
