A semana começa com tempo firme em todas as áreas da região Sul, de acordo com a previsão do tempo.
No entanto, a partir de quarta-feira (22), uma nova frente fria chega à região, trazendo chuva volumosa ao Rio Grande do Sul.
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O acumulado pode passar de 100 mm em 24 horas na região da Campanha, o que pode causar alagamentos.
O sistema avança sobre Santa Catarina e Paraná, levando acumulados que podem variar entre 40 e 70 mm.
Essa chuva pode vir acompanhada de queda de granizo e rajadas de vento acima de 70 km/h, podendo danificar estruturas e provocar queda de árvores.
Lavouras de inverno remanescentes e de tabaco em desenvolvimento podem ser afetadas pelos temporais.
Região Sudeste
Na região Sudeste, a semana será chuvosa com temperaturas mais amenas, segundo a previsão.
A nebulosidade contribui para que as temperaturas máximas não ultrapassem os 40 ºC no interior de São Paulo e centro-norte de Minas Gerais.
Na faixa leste da região, máximas ficam em torno de 26 ºC/30 ºC no decorrer dos próximos dias.
Tendência de chuvas mais volumosas no estado de São Paulo e centro-sul de Minas Gerais.
Nestas regiões, o acumulado de chuva pode chegar a 70 mm nos próximos dias, contribuindo com a umidade do solo.
Chuvas menos volumosas na porção norte de Minas Gerais e Espírito Santo, ficando em torno de 30 mm.
Temporais no Centro-Oeste
Na região Centro-Oeste, a semana começa com temporais, segundo a meteorologia.
Na faixa oeste de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, as rajadas de vento podem ultrapassar 40 km/h. Há possibilidade de queda de granizo.
As chuvas vão aliviar o calor e contribuir com a umidade do solo.
Além disso, amenizando o risco para focos de incêndio que assolam o Pantanal.
Durante a semana, o acumulado de chuva vai oscilar entre 70 e 120 mm em todas as áreas.
Isso vai gerar um benefício significativo às lavouras de 1ª safra que enfrentam restrição hídrica.
Além disso, essa precipitação contribuirá para a recuperação das pastagens.
No sul de Mato Grosso do Sul, existe a possibilidade de intensificação das tempestades, resultando em um acumulado de chuva que pode ultrapassar 150 mm.
Esse cenário aumenta o risco de alagamentos e pode causar transtornos significativos nos trabalhos em campo.
Nordeste
A previsão é de a ocorrência de chuvas nas áreas de interior ao longo da semana.
O acumulado nos próximos dias pode atingir marcas de até 60 mm no interior da Bahia, interior de Pernambuco, sul do Ceará, centro-sul do Maranhão e centro-sul do Piauí.
As chuvas desempenham um papel importante no alívio do calor nessas áreas.
Além de aumentar a umidade relativa do ar, contribuindo para minimizar o risco de focos de incêndio.
Apesar de contribuir à umidade do solo, a região árida necessita de 100 mm adicionais para garantir o início das lavouras de 1ª safra.
No entanto, essa situação não deve se confirmar até o final deste mês. De maneira geral, a precipitação esperada deve favorecer a recuperação das pastagens.
Chuva generalizada na Região Norte
Na região Norte, segunda a previsão, chove em todas as áreas ao longo da semana.
O Amazonas, Acre, Rondônia podem registrar volumes de até 100 mm.
Enquanto no Pará, Tocantins, Roraima e Amapá, a variação esperada é entre 40 e 70 mm.
Essas chuvas desempenham um papel crucial no alívio das temperaturas elevadas da região.
Além disso, contribuem significativamente para a reposição de água no solo, elevação dos níveis dos rios e redução do risco de focos de incêndio.
Resumo da previsão do tempo desta semana
- A chuva volumosa que deve atingir o Sul do país na semana que vem pode causar transtornos, como alagamentos, queda de árvores e danos às lavouras.
- Na região Sudeste, as temperaturas mais amenas devem aliviar a onda de calor que atingiu a região na semana passada.
- A chuva que deve cair na região Centro-Oeste deve contribuir para amenizar o risco de focos de incêndio e favorecer as lavouras de 1ª safra.
- A chuva deve aliviar o calor e contribuir para a recuperação das pastagens na região Nordeste.
- A chuva deve contribuir para reposição de água no solo, elevação dos níveis dos rios e diminuição do risco de focos de incêndio na região Norte.