Veja as áreas que serão atingidas por uma onda de calor e confira como ficam as condições do tempo em todas as regiões do país entre 5 e 10 de fevereiro.
Sul
Uma onda de calor deve marcar toda a semana na região, com a temperatura máxima nos três estados ficando acima de 33 ºC. O calor deve provocar estresse térmico em lavouras e aves e suínos de granjas. Também deve provocar a sensação de abafamento durante os trabalhos em campo.
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Em alguns pontos do sul e oeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e oeste e norte do Paraná o calorão pode atingir 38 ºC.
Episódios de chuva devem ser passageiros, ocorrendo na forma de trovoadas no fim do dia. O acumulado no centro-oeste de Santa Catarina pode ficar em 15 mm, enquanto a faixa litorânea deve receber cerca de 60 mm. No Paraná, o volume fica em torno de 30 mm em cinco dias.
Já para o Rio Grande do Sul não há previsão de chuva significativa. A falta de umidade começa a preocupar os produtores no sudoeste do estado, que aguardam por chuvas mais volumosas para garantir o bom desenvolvimento dos cultivos. Somente a partir do fim de semana é que as chuvas devem voltar de forma mais intensa.
Sudeste
A semana será quente em São Paulo, pois a onda de calor deve também chegar ao estado durante os próximos dias. A temperatura máxima no oeste do estado deve ultrapassar 36 ºC. O calorão deve chegar ao Triângulo Mineiro somente a partir de sexta-feira (9).
No Espírito Santo, há risco de alagamentos e deslizamentos, pois o volume de chuva esperado nos próximos dias deve passar de 150 mm.
O acumulado de chuva no Rio de Janeiro e em Minas Gerais deve ficar na casa de 100 mm, mantendo a boa umidade do solo.
Em São Paulo as condições ficarão divididas entre a porção centro-sul, que deve receber 30 mm, e a porção centro-norte, com cerca 60 mm – o que não deve reverter o quadro de déficit hídrico dos produtores da faixa oeste do estado.
Centro-Oeste
Alerta para onda de calor em Mato Grosso do Sul, na qual a temperatura máxima deve ficar acima de 39 ºC nos próximos cinco dias no estado. A situação deve gerar estresse térmico nas lavouras em desenvolvimento e no gado em confinamento.
Em Mato Grosso e Goiás, o calor deve chegar a partir de quarta-feira (7) e durar até sábado (10) com máximas na casa de 36 ºC.
A semana deve contar com bom volume de chuva no decorrer dos dias em forma de trovoadas no fim do dia. Em Mato Grosso, esperam-se 60 mm nos próximos dias e, em Goiás, 80 mm, com chuvas bem distribuídas nos dois estados. O maior volume em Mato Grosso do Sul deve ser registrado na região centro-norte, com 50mm; já a área centro-sul deve ficar com cerca de 25 mm.
No geral, as chuvas contribuem com a boa umidade do solo para Mato Grosso e Goiás, mas não devem ser suficientes para reverter o quadro de déficit hídrico na faixa oeste de Mato Grosso do Sul.
Nordeste
A região segue dividida em relação à distribuição de chuva e calor nos próximos dias. No Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e centro-norte Bahia, o acumulado de precipitação deve ficar em torno de 10 a 20 mm, com temperatura máxima na casa de 35 °C/36 ºC, mantendo os estados em situação de déficit hídrico e potencial risco para focos de incêndio.
A situação é mais favorável no Maranhão, Piauí, Ceará e sul da Bahia, onde o volume nos próximos cinco dias fica entre 40 a 60 mm. Essa condição contribui com as lavouras em desenvolvimento, não atrapalha os trabalhos em campo e ajuda a amenizar o calor, mantendo as temperaturas máximas na casa de 30 ºC.
Norte
A semana tem chuva distribuída em grande parte dos estados. Em cinco dias, o volume esperado no Acre, Rondônia, sul de Roraima, Amapá, Tocantins e Pará (exceto no noroeste do estado, onde não há previsão de chuva) varia entre 40 e 60 mm. Essa umidade contribui para as lavouras em desenvolvimento e na manutenção das pastagens.
O alerta fica para o período úmido e quente, que pode provocar estresse térmico tanto nas lavouras, quanto no gado em confinamento. Portanto, o criador deve ficar atento quanto a manter a boa ventilação nesses ambientes.
Os trabalhos de campo devem avançar na região, pois a chuva não deve causar transtornos, contribuindo principalmente para o avanço da semeadura da soja.