Embora a chuva começa se espalhar de forma gradual pelo Brasil, em muitas áreas não houve registro de chuva ou o volume de águas não foi suficiente para dar segurança ao produtor lançar a sua semente no solo. O alerta é feito por Desirée Brandt, da Somar Meteorologia.
No entanto, segundo Desirée, a tendência é que a chuva se espalha gradualmente pelo Brasil, com expectativa para novos temporais. “Já tivemos algumas pancadas nas últimas 24 horas, com volumes de 50mm no oeste da Bahia, 60mm no noroeste de Goiás, 45 mm no sul de Mato Grosso do Sul. Essas são chuvas bem pontuais, muito mal distribuídas”, destaca.
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A previsão do tempo indica que deve voltar a chover nesta quinta, 15, desde a costa do Sudeste até parte da região norte e ainda na região sul, devido ao tempo abafado e de áreas de instabilidade que se formam no interior da América do Sul. “Esse comportamento do clima é algo comum para essa época do ano, mas não tem nenhuma frente fria para organizar a umidade, por isso tem risco para temporais. As tempestades devem atingir a região Sudeste, especialmente norte paulista , Triângulo ,Mineiro, norte de Mato Grosso do Sul. Ainda em parte de Goiás e Rondônia têm risco para tempestades, inclusive com queda de granizo e rajadas de vento de até 70 km/h”, alerta Desirée.
Para os próximos sete dias, a expectativa é de chuvas para a região Sul, especialmente no noroeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e Paraná. As precipitações serão pontuais, com poucos volume, chegando, no máximo a 50mm. “O que chama atenção no noroeste do Rio Grande do Sul ainda são as janeiras de tempo seco, onde a umidade do solo está abaixo de 20%. Tem previsão de pancadas de chuva, mas não para reverter o quadro de umidade na região”, diz a meteorologista da Somar.
A umidade do solo também preocupa produtores do Mato Grosso do Sul, sul e norte de Goiás e áreas do Matopiba. A meteorologia não prevê chuvas para os próximos sete dias que seja capaz de reverter ou diminuir a secura. “Apenas a partir do dia 22 de outubro a chuva avança um pouco mais e pode ser satisfatória para o Mato Grosso. Para as áreas do Matopiba, a previsão é de pouca chuva. Para o norte de Goiás, nordeste de Mato Grosso, a chuva se torna mais frequente ao longo de novembro”, destaca Desirée Brandt.
