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Tempo

Previsão do tempo: depois de dois ciclones, Sul deve ter tempo firme

Somar Meteorologia diz que chuva perde força nos próximos dias; na sequência, massa de ar polar chega ao Sul, mas depois tempo fica firme

Depois da passagem de dois ciclones no Sul do país que trouxeram tempestades, queda de granizo e ventania, a Somar Meteorologia afirma que a tendência para o restante de julho é de tempo seco e temperaturas amenas após uma onda de frio prevista para os próximos dois dias.

“Esta condição vai permitir a retomada dos trabalhos em campo, como o plantio do trigo em áreas do Rio Grande do Sul, onde o solo atualmente está muito encharcado”, diz a meteorologista Desirée Brandt.

Próximos dias

Para esta quarta-feira, 8, as chuvas diminuem no norte e noroeste do Rio Grande do Sul. Há previsão apenas de chuvas fracas sobre estas regiões e também em Santa Catarina e oeste e sul do Paraná. Porém, ainda permanece o alerta de chuvas fortes, rajadas de vento e forte ressaca marítima nas regiões costeiras do Sul do Brasil, principalmente no litoral norte do Rio Grande do Sul.

A passagem de um sistema frontal aliado à um ciclone extratropical pelo sul do Brasil trouxe estragos ao Rio Grande do Sul. As chuvas atingiram principalmente o norte e noroeste do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina entre a noite de terça, 7, e esta quarta.

Segundo informações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), muitos municípios destas regiões tiveram um acumulado de chuva que superou 100 milímetros nas últimas 24 horas. “A chuva foi mais volumosa durante a madrugada, conforme o previsto”, diz Brandt. Em Santa Rosa, noroeste do Rio Grande do Sul, foram 166 milímetros e em Vacaria, no leste do estado, 150 milímetros.

Os pontos em vermelho do mapa representam mais de 70 milímetros de chuva em 24 horas

Frio

O frio previsto para esta quinta, 9, e sexta, 10, deve ser sentido apenas entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em áreas onde as culturas não estão vulneráveis às baixas temperaturas. A Somar diz que essa onda é mais fraca que a registrada na semana passada.

“Inclusive diminuíram as condições para formação de geadas. O risco de geada fica apenas restrito ao sul do Rio Grande do Sul, região da fronteira e Campanha, e para as regiões serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com mínimas em torno de 3 °C”.

No sábado, 11, a massa de ar polar se afasta para o oceano Atlântico e as temperaturas voltam a se elevar. “Por enquanto não se enxerga mais nenhuma onda de frio mais intensa em julho”, diz Brandt.

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