Sul
A passagem de um cavado pela região e uma região de baixa pressão atmosférica no sul do Paraguai trazem algumas nuvens nas áreas de fronteira com a Argentina, mas que que não geram chuva.
Já a umidade do mar persiste soprando contra a costa dos três estados, gerando chuva fraca entre períodos de melhoria. Do litoral norte gaúcho ao litoral sul catarinense, a chuva ocorre de forma mais volumosa.
Porém, na maior parte do interior, o tempo fica firme e com maior amplitude térmica. Pela manhã o frio ainda é intenso na serra catarinense, e se espalha mais também pelo planalto de Santa Catarina e faixa sul do Paraná. Mais uma vez, alguns municípios podem registrar a manhã mais fria do ano.
Por fim, ainda tem mar muito agitado em Santa Catarina, com ventos que sopram moderados ao longo do dia.
Sudeste
A chuva se concentra entre o leste mineiro e no Espírito Santo mais uma vez, embora uma frente fria praticamente estacionada já atue no sul da Bahia. A chuva, aliás, é mais volumosa nas cidades que fazem divisa com o estado baiano.
Também tem condição de chuva fraca no litoral de São Paulo e nas praias do Rio de Janeiro, desta vez motivada por ventos úmidos que sopram do mar a partir de uma região de alta pressão atmosférica no oceano.
Porém, em grande parte da região, o dia será marcado pelo tempo firme e pela maior amplitude térmica, com friozinho aumentando pela manhã por causa dos ventos de sul.
O mar segue agitado ao longo da costa entre São Paulo e Rio de Janeiro.
Centro-Oeste
A chuva volta a se espalhar, mas de forma muito mal distribuída, sobre mais áreas de Mato Grosso e no norte de Goiás, além do Distrito Federal. Isso acontece pela presença de um Vórtice Ciclônico e de um cavado a mais ou menos 5 km de altura. Há inclusive condição para trovoadas e até granizo eventual em áreas de Mato Grosso.
Já Mato Grosso do Sul e centro e sul de Goiás seguem com tempo firme, mas com variação de nuvens.
Nordeste
Destaque para a chuva forte no sul e no oeste da Bahia, por causa de instabilidades associadas a um sistema frontal estacionário no oceano. A chuva prossegue forte em grande parte do Maranhão e costa norte nordestina, ainda por causa da presença da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).
Em outras áreas, a chuva também vem em forma de pancadas após um dia abafado, com acumulados mais modestos. O tempo firme volta a predominar em Sergipe, Alagoas e interior pernambucano.
Norte
Temporais percorrem os estados do Tocantins, Pará e Amapá, ainda por conta da presença da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) na costa do Nordeste. Também tem chuva pesada e elevados acumulados, algo que pode agravar as cheias de rios entre o Acre e Rondônia, inclusive nas capitais Porto Velho e Rio Branco.
Por outro lado, a chuva diminui no Amazonas.