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PANCADAS DE VOLTA

Saiba quando a chuva retorna às áreas de milho 2ª safra

Falta de umidade atrapalha plantio do cereal no Paraná e em Mato Grosso do Sul

plantio de milho safrinha no Paraná
Foto: Gilson Abreu/AEN

O milho segunda safra está semeado em 86,2% da área total prevista. Mas no extremo oeste de Mato Grosso do Sul e no Paraná, as altas temperaturas e a falta de chuva têm atrapalhado a evolução do plantio, causando estresse hídrico.

De acordo com a previsão do tempo, a umidade só volta de forma mais significativa nessas áreas na semana que vem, com volumes em torno de 50 milímetros.

“E é melhor o produtor rural correr com essa semeadura, porque neste ano as chuvas vão cortar antes e há risco de ondas de frio antecipadas”, alerta o meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller.

Nesta quarta-feira (13), a chuva segue irregular na parte central do Brasil. No geral, as condições são favoráveis para o manejo e o desenvolvimento das lavouras, com exceção do sudoeste de Mato Grosso, onde a falta de precipitações e as altas temperaturas podem restringir o desenvolvimento do milho.

“A atenção fica para a próxima semana, porque as temperaturas ainda devem ser elevadas e a chuva irregular”, diz Müller.

Os maiores volumes de chuva ainda se concentram no Norte e Nordeste, principalmente no Maranhão e no Piauí, o que pode interromper o avanço nos trabalhos em campo.

Nas demais áreas, podem ter chuvas isoladas de menor volume, favorecendo o manejo e o desenvolvimento das lavouras, com exceção do centro-Sul da Bahia, devido à restrição hídrica.

No Sudeste, as condições são favoráveis para o manejo e o desenvolvimento dos cultivos de milho de primeira e segunda safra, bem como para o café e a cana-de-açúcar. A exceção fica para parte de São Paulo, onde a falta de chuvas e as altas temperaturas devem restringir o desenvolvimento das lavouras.

No Sul, o tempo será quente e seco na semana, mas, a partir do dia 15, a previsão é de pancadas de chuva no extremo-sul do Rio Grande do Sul. Devido à umidade disponível no solo, as condições ficam favoráveis ao manejo e desenvolvimento das lavouras na maior parte da região.

“Apenas no oeste e norte do Paraná pode haver restrição hídrica, em função da falta de chuvas e altas temperaturas”, diz o meteorologista.

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