Sul
O sistema frontal se afasta e está já na costa da região Sudeste e a chuva finalmente diminui em todo o Sul. Mesmo assim, ainda tem muitas nuvens e chuva mais isolada nas áreas litorâneas, incluindo Florianópolis, além de rajadas de vento de mais de 60 km/h, especialmente entre as faixas litorâneas e proximidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Devido à ciclone extratropical, ressalta ainda o risco de ressaca ainda nos litorais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com ondas entre 2,5 e 4 metros de altura. Porém, a maior parte dos três estados da região fica com tempo aberto e apenas com poucas nuvens, além de sensação de frio entre parte do estado gaúcho e de Santa Catarina, devido à mudança dos ventos para o quadrante sul, associada a entrada de uma área de alta pressão atmosférica, que traz com ela uma massa de ar fria.
Sudeste
Muita chuva é esperada para o Sudeste com a passagem de uma frente fria que organiza o corredor de umidade da Amazônia. O sistema frontal, junto com áreas de baixa pressão atmosférica em superfície (um entre SP, MG e RJ, outro na costa do Sudeste, e outro entre SP, GO e MG), favorecem chuvas que podem ser fortes e volumosas.
Atenção para a metade sul de Minas Gerais, boa parte estado Fluminense, como sua capital, e no leste do estado de São Paulo (como no Vale do Paraíba, região Metropolitana de São Paulo, e regiões de Franca, Ribeirão Preto e Campinas, além do litoral paulista) que tem condição para os maiores acumulados, de mais de 70mm, e transtornos como alagamentos, deslizamentos e transbordamentos.
Mas, não se descartam danos nas demais localidades, pois chove forte também no Espírito Santo. Na área entre o leste paulista e o sul mineiro, a chuva ocorre a qualquer hora do dia. E com isso, e mais os ventos soprando do quadrante sul trazendo um ar mais frio para a região, como em parte de São Paulo, as temperaturas serão baixas. Já em boa parte da região ainda faz calor à tarde.
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Além de tudo, ventos sopram moderados a fortes pela região Sudeste. Apenas no norte de Minas Gerais é que a chuva é mais isolada. E nas áreas paulista, que fazem divisa com o Paraná, não chove
Centro-Oeste
As chuvas diminuirão em Mato Grosso do Sul e o tempo fica firme na metade sul do estado. Devido ao avanço de uma massa de ar mais seco, associada a uma área de alta pressão atmosférica. Mas, ainda tem pancadas fortes de chuva, mesmo que em pontos isolados no norte do MS.
Porém, a chuva volumosa ficará concentrada em Mato Grosso e em Goiás, assim como no Distrito Federal. As temperaturas ficarão mais baixas ao longo do dia devido ao tempo fechado, e boa parte dessa chuva será organizada por um corredor de umidade que vem da Amazônia e da passagem de uma frente fria pelo Sudeste e Centro-Oeste.
Nordeste
as chuvas vão aumentar de intensidade no sul do Maranhão e do Piauí e no oeste e sul da Bahia. Sendo que os maiores acumulados de chuva estão previstos para o oeste baiano. Boa parte da chuva se deve a um Vórtice Ciclônico nos Altos Níveis da Atmosfera (VCAN) na costa da Bahia, outro Vórtice Ciclônico entre MA e PI, e mais a influência de um cavado em altitude. Por outro lado, o tempo será seco, com sol, calor e baixa umidade relativa do ar do centro do Maranhão até o litoral de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, devido a uma massa de ar mais seca.
Norte
Os estados do Acre, Rondônia, sul do Tocantins e sul do Pará terão aumento da quantidade de chuva, que passa a atingir estes locais de maneira mais generalizada e inclusive com declínio das temperaturas máximas.
Tudo devido ao excesso de umidade do ar presente, mais áreas de instabilidade que se formam através da circulação dos ventos em altitude. No Amapá e norte do Pará as chuvas seguirão fortes, devido à Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Mesmo com tempo instável, as temperaturas ficarão elevadas na maior parte da região Norte.
