Tempo

Sul tem baixas temperaturas e faixa norte do país recebe muita chuva

Veja como ficam as condições do tempo nesta sexta-feira em todo o Brasil

Confira como se comporta o tempo no Brasil nesta sexta-feira (28)

Sul

O tempo fica ensolarado no Rio Grande do Sul, e nebulosidades estão presentes em Santa Catarina e no Paraná.

A temperatura mínima deve chegar a 13 ºC em São Gabriel (RS), 12 ºC em Campos Novos (SC) e 15 ºC em Ponta Grossa (PR).

Os trabalhos em campo devem seguir normalmente, favorecendo o manejo do solo e tratamento fitossanitário em todas as áreas.

Sudeste

Os acumulados de chuva na faixa sul de Minas Gerais e no centro-sul do Espírito Santo devem ter volumes na casa de 20 mm. São Paulo terá mais nebulosidades.

A temperatura máxima no Sudeste nesta sexta-feira deve ser de 32 ºC em Montes Claros (MG) e a mínima, 16 ºC em Ribeirão Preto (SP).

Centro-Oeste

O dia fica ensolarado nos três estados, favorecendo o manejo do solo em todas
essas áreas. A temperatura mínima em Amambai (MS) fica na casa de 15 ºC e a máxima, em 33 ºC em Porangatu (GO).
O alerta fica para o desenvolvimento de afídeos (pulgões) no algodão, que está na fase de formação de maçãs. O tempo aberto contribui para pulverizações nas lavouras.

Nordeste

A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) volta a atuar na faixa norte da região, levando chuvas para todos os estados, com exceção da Bahia. Os volumes ficam em torno de 20 a 40 mm no decorrer do dia, ajudando a manter a boa umidade do solo.

A temperatura máxima prevista no Nordeste é de 32 ºC em Balsas (MA) e a mínima, de 16ºC em Itambé (BA).

Norte

A ZCIT continua atuando e promovendo os maiores volumes de chuva na região noroeste do Amazonas, que podem chegar a 100 mm no decorrer do dia. Nas demais áreas da região, a precipitação varia de 20 a 40 mm.
A temperatura máxima chega a 31 ºC em Santarém (PA) e a mínima, a 22 ºC, em Cacoal (RO).

Maiores acumulados de chuva nas últimas 24 h por região

  • Norte: Novo Aripuanã (AM) – 43,8 mm
  • Nordeste: São Luís (MA) – 27,2 mm
  • Sudeste: Divinópolis (MG) – 26,8 mm
  • Centro-Oeste: Cotriguaçu (MT) – 25 mm
  • Sul: Morretes (PR) – 2 mmFonte: Inmet

El Niño

De acordo com último boletim do NOAA, órgão do governo americano que monitora as condições climáticas, a probabilidade de instalação do fenômeno El Niño em agosto subiu de 60% para 80%. E há chance de 90% de que ocorra até o fim do ano.

Ou seja, com o contínuo aquecimento das águas equatoriais do oceano termos El Niño ainda em 2023. Porém não é possível saber com qual intensidade o fenômeno vai se manifestar.

Lembrando que, para se configurar o evento, a anomalia de temperatura de superfície do mar (TSM) nessa região deve ser uma média de +0,5 ºC. No momento essa média se encontra em -0,4 ºC, configurando a neutralidade, pois o La Niña se configura com a TSM menor ou igual a -0,5 ºC.

O chamado “super El Niño” ocorre quando essa anomalia positiva de TSM é maior ou igual a +2 ºC. As últimas duas vezes em que isso aconteceu foram nos anos de 1998 e 2015.

Caso o fenômeno se configure até o início da primavera, seus impactos já devem ser sentidos no verão, sendo então esperadas mais chuvas na região Sul, mais calor no Centro-Oeste e no Sudeste, e menos precipitação no Nordeste.

Essa chuva deve resolver a questão do déficit hídrico no Rio Grande do Sul. Porém, se vier de forma volumosa, pode acabar gerando mais transtornos no território gaúcho.

Em contrapartida, na região central do Brasil essas altas temperaturas quando passam de 40 ºC prejudicam o desenvolvimento das lavouras e aumentam o risco para queimadas. Já a estiagem no Nordeste deve provocar stress hídrico nas plantações e pastagens, aumentando também o risco para queimadas.

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