O El Niño está cada vez mais forte. De acordo com último relatório da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), divulgada nesta segunda-feira (27), as águas do Oceano Pacífico ultrapassaram a barreira dos 2°C.
O último episódio de magnitude semelhante aconteceu no período de 2015-2016, quando os termômetros assinalaram um aumento de 2,6°C.
Os ventos persistentes provenientes do Oeste estão causando o aquecimento das águas do Pacífico Centro-Leste.
Impactos climáticos
O El Niño é um aquecimento anormal das águas superficiais do Pacífico equatorial, que ocorre a cada três a sete anos.
O fenômeno tem implicações significativas para o clima em todo o mundo, incluindo o Brasil.
No Brasil, o El Niño tende a provocar chuvas acima da média no Sul e abaixo da média no Centro-Oeste e Nordeste.
Não é o fim do mundo
Segundo o meteorologista Artur Mueller, a tendência é que o El Niño continue, resultando em temperaturas elevadas em todo o Brasil.
“No entanto, é importante ressaltar que, apesar das condições intensas, não estamos diante de um cenário catastrófico”, afirma.
Mueller alerta que, embora o El Niño não seja o fim do mundo, ele pode ter impactos significativos no clima e na economia.
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