Sul
Na quinta-feira, 4, um grande volume chuva ainda é esperado para o Sul, com a passagem de uma frente fria acoplada a um ciclone extratropical no Oceano Atlântico. Especialmente na faixa costeira dos três estados se esperam chuvas muito intensas e volumosas, que podem causar transtornos como alagamentos, deslizamentos e transbordamentos em áreas de risco.
Além disso, tem previsão de ventos entre 60 e 80 km/h até o final do dia, que pode resultar em destelhamentos e quedas de árvores, sobretudo ao longo do litoral da Região.
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Sudeste
Apesar do calor da tarde, a aproximação de uma frente fria pela costa de São Paulo vai ajudar a reforçar os temporais para o Sudeste. Atenção com as chuvas fortes e volumosas no litoral sul paulista e Vale do Ribeira.
A chuva pode ser pontualmente forte e causar transtornos como alagamentos também em outras áreas do estado de São Paulo, Minas Gerais, norte do Espírito Santo e oeste e Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ventos sopram moderados a fortes na costa, sobretudo no final do dia. Apenas numa área entre o norte fluminense e o sul capixaba é que o tempo segue firme.
Centro-Oeste
Há previsão de chuvas mais fortes e volumosas em boa parte do Centro-Oeste. Os maiores acumulados estão previstos na metade sul de Goiás, no Distrito Federal, no sul do Mato Grosso e em boa parte do Mato Grosso do Sul.
As instabilidades vem acompanhadas por raios, rajadas de vento e até queda de granizo, e não estão descartados transtornos pontuais. Mesmo com as chuvas, a sensação ainda é de calor no meio e início da tarde.
Nordeste
Com tempo firme, calor e baixa umidade do ar no meio da tarde desde o Ceará até o norte da Bahia, passando pelo norte do Piauí e interior do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Isso se deve à uma massa de ar mais seco que atua na Região. As pancadas de chuva seguem de maneira isolada e passageira nas demais áreas do Nordeste.
Norte
Com previsão de chuva em toda a Região Norte. Os maiores acumulados de chuva estão previstos ainda no Amapá e no norte do Pará, e nesses locais a precipitação acontece por conta da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).
Já em parte da Região Norte, a chuva é devido às instabilidades tropicais, a alta umidade, o calor, e ao Vórtice Ciclônico nos altos níveis da Atmosfera (VCAN), que na sua borda causa temporais pelo Pará, Tocantins e até mesmo o Amapá.