No último dia de maio, fortes tempestades e chuvas intensas atingem o Centro-Sul. O destaque de estados afetados fica com o Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Isso se deve à atuação de instabilidades em diferentes níveis da atmosfera, principalmente devido a uma área de baixa pressão atmosférica. Espera-se um volume de precipitação entre 20 e 60 mm, o que pode acarretar em possíveis transtornos.
Além disso, está prevista chuva significativa no extremo norte do país e ao longo da costa do Nordeste, entre Sergipe e Pernambuco.
Por outro lado, o clima permanecerá estável no norte de Minas Gerais, norte de Goiás, sul do Tocantins e em grande parte do Nordeste.
Dessa forma, as massas de ar seco continuarão se deslocando entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Fora isso, outra massa de ar seco também manterá o tempo estável no extremo oeste do Mato Grosso do Sul, oeste do Mato Grosso e sul de Rondônia.
O que esperar do mês de junho?
O final de maio e o início de junho serão caracterizados por uma concentração de chuvas em grande parte do Sudeste, devido à influência de instabilidades em altitudes elevadas na atmosfera. São esperados volumes de precipitação entre 20 e 50 mm, o que, de maneira geral, não deve atrapalhar as atividades agrícolas, mas sim beneficiar a manutenção da água disponível no solo.
No sul do Rio Grande do Sul, há previsão de chuvas isoladas com a aproximação de uma nova frente fria, porém seu deslocamento será predominantemente costeiro, não alcançando outras áreas da região Sul.
Na metade norte do país, destaca-se a ocorrência de chuvas volumosas ainda no litoral de Sergipe e Alagoas, devido às ondas de leste, assim como a previsão de chuvas intensas na faixa oeste do Amazonas, devido à influência de instabilidades tropicais. Nas demais áreas do Brasil, espera-se um tempo predominantemente seco.
A partir de 6 de junho, há uma tendência de retorno das precipitações no Sul do Brasil. O motivo, é a chegada de uma nova frente fria que pode resultar em altos volumes de chuva em grande parte do Rio Grande do Sul.
Entretanto, as pancadas de chuva também se espalharão por Santa Catarina e Paraná, avançando em seguida pelo interior do continente e causando chuvas rápidas no Mato Grosso do Sul e oeste do Mato Grosso.
Até o dia 11 de junho, é importante ficar atento às chuvas volumosas e persistentes entre o Amazonas e Roraima.
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