Desde a última segunda-feira (29), parte do Rio Grande do Sul vem sofrendo com chuvas persistentes e volumosas.
Em algumas áreas, especialmente na faixa central dos vales, encosta da serra e região metropolitana, os volumes ultrapassaram 150 milímetros em 24 horas.
A previsão é de mais de 400 mm de chuvas nos próximos dias, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Cada milímetro de chuva equivale a 1 litro de água por metro quadrado de área.
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Uma ampla área de baixa pressão atmosférica deve se formar, favorecendo o surgimento de novas áreas de instabilidade, com a formação e deslocamento de uma frente fria.
As últimas projeções indicam que áreas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina podem receber acumulados que superam os 200 mm.
Em algumas localidades, esses acumulados podem exceder os 400 mm nos próximos dias.
O Inmet emitiu alertas de tempestade para a região. Existem riscos associados às chuvas intensas, incluindo ventos fortes, descargas elétricas e queda de granizo.
Com o deslocamento da frente fria para o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná, o tempo deve ficar estável, com queda nas temperaturas.
A recomendação geral é que todos permaneçam informados e tomem as precauções necessárias diante das condições climáticas adversas previstas para os próximos dias.
Influência do El Niño
O Inmet explica que o período entre o final de abril e o início de maio de 2024 ainda está sob influência do El Niño.
O fenômeno, que aquece as águas do Oceano Pacífico, ajuda a bloquear as frentes frias e concentrar os sistemas de instabilidade na altura do Rio Grande do Sul, causando as chuvas intensas que atingem o estado gaúcho e o sul de Santa Catarina desde o último sábado (27).
Recomendações
O Inmet destaca a importância de acompanhar as atualizações da previsão do tempo e avisos meteorológicos especiais no site e nas redes sociais do instituto.
A previsão de mais chuva nos próximos dias reforça a necessidade de preparo e vigilância por parte da população e das autoridades, a fim de minimizar os impactos das condições climáticas adversas.
Áreas de risco
- Rio Grande do Sul: região central, vales, metropolitana, serrana e faixa sul do estado.
- Santa Catarina: região central, vales, metropolitana, serrana e faixa sul do estado.
- Paraná: sul e oeste do estado.
Possíveis impactos das chuvas
- Alagamentos.
- Deslizamentos de terra.
- Transtornos no trânsito.
- Queda de energia elétrica.
- Danos a lavouras.